Há 15 anos, cada boletim, cada música e cada história da Rádio Centro América FM encontram um caminho dentro das casas e carros pela cidade. As vozes que atravessam o dial – painel do rádio – viraram companhia diária entre os ouvintes, até de um garoto descobrindo que o bom gosto herdado da avó também está presente.
A relação de Igor Pelissari com o rádio começou cedo — antes mesmo de ele entender o que era “sintonia”. Hoje, aos 15 anos, exatamente a idade da Rádio Centro América, ele fala com o brilho de quem abre uma gaveta cheia de lembranças boas.
“Eu tinha quatro anos”, contou. “Quando comecei a ouvir Beatles pela primeira vez, descobri que música antiga também pode ser nova.”
O gosto não ficou só com ele. A irmã mais nova, Luiza Pelissari, de 12 anos, estuda ouvindo a Centro América FM e descreve a sensação com simplicidade: “Eu escuto desde quando nasci. Sinto alegria e vontade de dançar.”
A paixão da família pelo rádio veio da avó, Debora Pelissari, que acompanha a rádio desde o primeiro dia. “Desde que vi o outdoor da inauguração e sintonizei, nunca mais parei”, relembrou.
Alguns fãs se tornaram quase personagens da rádio, como Alessandra Assi, lembrada por sua fidelidade e participação constante.
Uma adolescente de repertório adulto
Em novembro de 2010, nascia a Rádio Centro América FM com a proposta de não repetir fórmulas. “A ideia não era fazer uma rádio como as que já estavam no mercado. Queríamos algo diferente, voltado ao público adulto contemporâneo, trinta mais”, explica Ulisses Serotini, Diretor de Programação, Entretenimento e Comunicação da Rede Matogrossense de Comunicação.
Ao longo dos anos, a rádio cresceu, se reinventou e ganhou programas especiais, versões inéditas de clássicos e quadros que abraçaram novos públicos — sempre sem perder o vínculo com quem estava ali desde o começo.
A Rádio Centro América chega aos 15 anos como uma adolescente com repertório de 60: madura, plural, afetiva e com muito a crescer.
Fonte: primeirapagina






