O presidente do Partido Liberal (PL), , passou nesta sexta-feira, 9, por audiência de custódia e permanecerá detido em Brasília. A informação foi confirmada pelo advogado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Fabio Wajngarten.
Valdemar, líder do partido com a maior bancada no , foi preso pela durante a operação Tempus Veritatis, na quinta-feira, 8, por posse ilegal de arma. Apesar de não haver um mandado de prisão específico para Valdemar na operação, a posse ilegal de arma resultou em sua prisão em flagrante.
Durante a prisão, também foi encontrado uma pepita de ouro, pesando 39,18 gramas, com 95,26% de pureza. Segundo a perícia, o minério é avaliado em cerca de R$ 12,6 mil.
“A não soltura do presidente Valdemar nesse momento só escancara ainda mais o momento que o Brasil vive”, escreveu Wajngarten, em seu perfil no Twitter/X. “Minha solidariedade a ele, bem como à sua esposa e familiares. Vergonhoso.”
A operação da PF, deflagrada na quinta-feira, busca apurar suspeitas de envolvimento em uma tentativa de golpe de Estado e abolição do Estado Democrático de Direito. Além de Valdemar, Jair Bolsonaro e ex-assessores do ex-presidente e ex-ministros de Estado do seu governo também foram alvos.
Os mandados contra Bolsonaro e seus aliados foram expedidos no âmbito do inquérito sobre milícias digitais, conduzido pelo ministro Alexandre de Moraes, do.
Segundo a PF, a operação tem como objetivo “apurar organização criminosa que atuou na tentativa de golpe de Estado e abolição do Estado Democrático de Direito, para obter vantagem de natureza política com a manutenção do então presidente da República no poder”.
No total, foram cumpridos 33 mandados de busca e apreensão, quatro mandados de prisão preventiva e 48 medidas cautelares diversas da prisão. Essas medidas incluem a proibição de contato com outros investigados, a proibição de sair do país com entrega dos passaportes em 24 horas e a suspensão do exercício de funções públicas.
Fonte: revistaoeste
