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Política

Toffoli aponta motivação racista para proibição de drogas: entenda o caso

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O ministro Dias Toffoli, do , disse, nesta quinta-feira, 20, que a proibição das drogas foi motivada pela combinação de preocupações de saúde pública, mas com impulsos moralistas e racistas, para controlar certos grupos sociais.

Toffoli deu a declaração durante o julgamento que trata da descriminalização do porte de maconha para uso pessoal.

Para sustentar sua fala, o juiz do STF citou proibições anteriores legisladas na época da escravatura, como samba, capoeira e candomblé.

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Sessão De Abertura Dos Trabalhos Do Judiciário — 01/02/2024 | Foto: Ton Molina/Estadão Conteúdo

Ainda durante a sessão, Toffoli afirmou que o STF tem legitimidade e autoridade popular.

“Se somados os votos dos presidentes da República que receberam, e foram eleitos, aos votos dos senadores que nos aprovaram, todos aqui estamos legitimados em cerca de 100 milhões de votos”, disse Toffoli, durante o julgamento que trata da descriminalização do porte da maconha para uso pessoal. “Então, não há que se falar que aqui não há legitimidade popular.”

Conforme o juiz do STF, a “voz da sociedade se faz presente” no tribunal. “Aqui, temos pessoas indicadas por presidentes da República de direita, de esquerda, de centro, de centro-direita e de centro-esquerda”, observou Toffoli. “E fomos todos aprovados pelo Senado.”

Ainda de acordo com Toffoli, a Corte “tem autoridade popular com base na Constituição e na nossa indicação”. Toffoli é um dos que ainda precisam votar no julgamento que pode descriminalizar o porte da maconha para uso pessoal. A Corte debate também fixar a quantidade de entorpecente que diferencie uma pessoa de traficante e usuário.

Fonte: revistaoeste

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