O ex-diretor Silvinei Vasques, da Polícia Rodoviária Federal (PRF), quer Jair Bolsonaro como testemunha de defesa no processo ao qual responde na Controladoria-Geral da União (CGU).
A ação pode cassar a aposentadoria que Vasques recebe como policial.
Há pouco tempo, a CGU passou a investigar Vasques, depois de o então chefe da PRF participar de eventos públicos, conceder entrevistas e fazer publicações nas redes sociais a favor de Bolsonaro em 2022.
Inicialmente, o procedimento estava na própria PRF. No entanto, passou para a CGU, em virtude de preceito da imparcialidade.
O ex-PRF está preso na Papuda há dez meses, por supostamente fazer blitze no Nordeste a fim de prejudicar a campanha de Lula.
Há algumas semanas, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, deu 30 dias à Polícia Federal para concluir o inquérito que investiga Vasques.
Com a troca de delegado, porém, o procedimento deve demorar mais. Isso porque a delegada solicitou mais tempo para encerrar a questão.
Fonte: revistaoeste