O presidente do Senado, (PSD-MG) sinalizou nesta sexta-feira, 22, apoio à reeleição do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, em 2026.
As declarações do presidente do Senado foram dadas durante café da manhã com jornalistas, para fazer um balanço do ano.
Saiba mais: Rodrigo Pacheco elenca as prioridades do Senado em 2024
“Nós (PSD) vamos apoiar uma candidatura do Lula (à reeleição) no futuro. Alexandre Silveira é ministro (de Minas e Energia). Ele tem uma afinidade com a gente. Se ele for candidato à reeleição ou tiver um candidato dele, é natural que vamos estar com ele”, declarou Pacheco.
Entretanto, Pacheco declarou que o fim da reeleição para cargos do Executivo a partir de 2030 é um “desejo muito forte dos senadores”.
“O fim da reeleição é algo que é um desejo muito forte dos senadores, nós vamos fazer audiências públicas, debater isso”, declarou o político mineiro.
Segundo ele, o tema será uma das prioridades na agenda da Casa em 2024.
Presidente do Senado confirmou sua presença no ato do dia 8 de janeiro
Os presidente do Senado confirmou que vai participar do ato convocado pelo presidente Lula para lembrar um ano dos atos de 8 de janeiro.
“O papel do Congresso Nacional não foi só importante na contenção e no repúdio desse acontecimento de 8 de janeiro, um instrumento pelo qual é possível se punir essas pessoas hoje foi concebido no Legislativo com a Lei do Estado Democrático de Direito, que revogou a Lei de Segurança Nacional e incluiu no Código Penal tipos penais que significam em última análise a possibilidade que essas pessoas sejam presas pelo que fizeram”, afirmou o presidente do Senado.
Saiba mais: ‘É o momento para se discutir’ mandato para ministro do STF, diz Pacheco
Pacheco diz que avaliará candidatura ao governo de Minas Gerais
O presidente do Senado também falou sobre sua eventual candidatura para o governo de Minas Gerais, explicando que avaliará a questão “lá na frente”.
O presidente do Senado declarou também que a base do governo “é bem apertada”, como mostraram as votações para a aprovação de Flávio Dino ao Supremo Tribunal Federal (STF) e a reforma tributária.
A indicação do ministro da Justiça para a Suprema Corte passou com 47 votos a favor e 31 contra. A reforma tributária, por sua vez, foi aprovada com 53 votos a 24, apenas quatro acima do necessário, se tratando de uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC).
Pacheco considera a base “fragmentada” e salientou como já falou sobre isso “como o presidente Lula”.
Fonte: revistaoeste