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Política

Presidente do Senado promete analisar pedido de impeachment de Moraes com prudência

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Depois de receber o pedido de impeachment do ministro , protocolado por senadores e deputados da oposição, o presidente do Senado, , prometeu que vai analisar o caso “com toda a prudência, em respeito aos colegas que protocolaram o pedido”. A declaração foi dada na tarde desta segunda-feira, 9.

O senador Eduardo Girão (Novo-CE) e os deputados federais Coronel Meira (PL-PE), Gustavo Gayer (PL-GO) e Bia Kicis (PL-DF) são os principais líderes da iniciativa. Ao todo, o documento tem a assinatura de 153 deputados, que acusam o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) de abuso de poder e violação de direitos constitucionais. Mais de 1,4 milhão de populares também assinaram em apoio.

Pacheco, no entanto, disse que questionar as decisões do plenário do STF é “preocupante”. Ao justificar a declaração, afirmou que o papel principal de manter o equilíbrio do Poder Judiciário é do colegiado da Suprema Corte.

Além disso, afirmou que o processo de análise não depende apenas de questões técnicas, mas também de questões legais e políticas.

Conforme apurou , não há nenhum indicativo de que Pacheco dará prosseguimento ao pedido. O presidente do se comprometeu apenas em receber a solicitação.

Alguns senadores não assinaram o documento, pois, caso o processo tenha prosseguimento, eles querem fazer parte da comissão especial que analisará, eventualmente, o impeachment de Moraes. O principal argumento do grupo é que as decisões do ministro estariam ameaçando a Constituição e interferindo indevidamente nos outros Poderes.

Alexandre de Moraes
O ministro Alexandre de Moraes; magistrado está na mira de pedido de impeachment | Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

De acordo com os parlamentares, o pedido “transcende ser de esquerda ou direita”, mas é uma questão de “defender a democracia no Brasil”. Eles elencam os seguintes motivos para o pedido de impeachment de Moraes:

  • Violação dos diretos humanos e do Direito Legal;
  • Abuso de poder;
  • Prevaricação que desencadeou a morte de Clériston Pereira da Cunha;
  • Prisão preventiva para obtenção de delação premiada;
  • Desconsiderar parecer da PGR nas prisões do 8 de janeiro;
  • Violação das prerrogativas de advogados;
  • Não conceder liberdade provisoria para quem tem problemas de saúde grave nos casos do 8 de janeiro;
  • Dilatação das prisões;
  • Violação de direitos políticos dos parlamentares;
  • Uso indevido de recursos tecnológicos do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para produzir relatórios paralelos para o STF;
  • ‘Twitter files Brasil’; e
  • Interpelação do Congresso norte-americano por parte de ações de Moraes.

Fonte: revistaoeste

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