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Política

Partido Novo entra com denúncia na PGR contra Alexandre de Moraes: entenda o caso

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O partido Novo entrou com uma notícia-crime na Procuradoria-Geral da República (PGR), na noite de terça-feira, 13, contra Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Segundo a denúncia, o ministro teria cometido suposta “falsidade ideológica” e “associação criminosa”.

A ação também envolve o auxiliar Airton Vieira e o ex-chefe da Assessoria de Combate à Desinformação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Eduardo Tagliaferro. 

De acordo com reportagem da Folha de S.Paulo, Vieira solicitava a Tagliaferro a elaboração de relatórios sobre publicações do e ex-apresentador da JovemPan Paulo Figueiredo, assim como do jornalista .

“Nessa artimanha persecutória de Alexandre de Moraes, toda a comunicação era feita através de aplicativo de mensagem instantânea (WhatsApp)”, detalhou o documento do partido. “O juiz auxiliar indicava que as determinações para mudança de relatórios eram em nome do próprio ministro, com o objetivo de aparentemente deixar mais robusta prova para a edição de decisão judicial”, complementa a denúncia.

O partido Novo chama essa articulação de “modus operandi ilegal e ilegítimo”.

“Apresentamos à Procuradoria-Geral da República uma notícia-crime contra Alexandre de Moraes, Airton Vieira e Eduardo Tagliaferro por falsidade ideológica e associação criminosa”, declarou Eduardo Ribeiro, presidente do Novo, nesta quarta-feira, 14, em suas . “Esperamos que o Senado Federal cumpra seu papel constitucional e abra de “.

Veja a postagem de Eduardo Ribeiro no Twitter/X:

A denúncia foi motivada por reportagem da Folha de S.Paulo que revelou que Moraes teria ordenado, “por e de forma não oficial”, a produção de relatórios pela Justiça Eleitoral para embasar suas decisões judiciais e abastecer inquéritos contra oposicionistas ao governo Lula. 

De acordo com o documento produzido pelo Novo, tais ações seriam criminosas por apresentar “informações falsas em decisão judicial”. Elas teriam sido criadas com o objetivo de “evitar o impedimento e/ou a suspeição do ministro como relator dos inquéritos das “.

“Os relatórios, que deveriam ter sido produzidos espontaneamente pela Assessoria Especial de Desinformação do TSE, teriam sido solicitados diretamente por Moraes e Vieira a Tagliaferro”, relata o Novo. “A notícia-crime sustenta que tal prática configura falsidade ideológica, ao incluir informações falsas nos relatórios e nas decisões judiciais, com o intuito de ocultar a participação direta de Moraes nos pedidos.”

O partido alega que, se comprovada a interferência do ministro na elaboração dos documentos, as decisões tomadas com base neles podem ser anuladas. Isso tornaria Moraes impedido ou suspeito de atuar nos inquéritos relacionados às fake news.

A notícia-crime do partido Novo solicita à PGR a apuração dos fatos e a possível instauração de um inquérito para investigar os envolvidos.

Além da ação do Novo na PGR, uma coletiva de imprensa do senador Eduardo Girão (Novo-CE), em conjunto com senadores de oposição e deputados do Novo, está marcada para esta quarta-feira.

A reunião com os jornalistas ocorre a partir das 15 horas, no Salão Azul, no Senado, em Brasília. Na ocasião, um grupo de parlamentares e juristas vai lançar uma campanha nacional com o objetivo de abrir um processo de impeachment contra Alexandre de Moraes, no dia 9 de setembro.

Fonte: revistaoeste

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