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Política

Moraes torna público caso das joias sauditas e solicita análise da PGR

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Nesta segunda-feira, 8, o ministro Alexandre de Moraes, do , removeu o sigilo do caso das joias sauditas dadas a Jair Bolsonaro pelo príncipe Mohammed bin Salman.

O juiz do STF pediu ainda o posicionamento da Procuradoria-Geral da República (PGR) sobre a investigação da Polícia Federal (PF).

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O Procurador-Geral Da República, Paulo Gonet, Durante Sessão Plenária No Stf | Foto: Ton Molina/Estadão Conteúdo

Dessa forma, a PGR terá 15 dias para emitir um parecer. Por isso, a PGR pode arquivar, acolher ou pedir mais provas no caso. Se der seguimento à ação, caberá ao STF tornar os acusados réus, engavetar o caso ou levá-los à primeira instância.

Conforme os trabalhos da PF, o ex-presidente e aliados estariam envolvidos no que seria um esquema de venda ilegal dos presentes.

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Conjunto De Joias Dadas De Presente A Bolsonaro | Foto: Reprodução/Twitter

Na semana passada, a PF indiciou Bolsonaro e outras 11 pessoas. O relatório enviado a Moraes cita associação criminosa, lavagem de dinheiro e apropriação de bens públicos.

A seguir, a lista dos indiciados de acordo com a PF:

  1. -coronel do Exército e ex-ajudante de ordens de Bolsonaro;
  2. general da reserva do Exército e pai de Cid;
  3. advogado de Bolsonaro e ex-secretário de Comunicação;
  4. advogado do ex-presidente;
  5. assessor de Bolsonaro;
  6. ex-assessor de Bolsonaro;
  7. ex-assessor de Bento Albuquerque;
  8. ex-ministro de Minas e Energia de Bolsonaro;
  9. auditor- e ex-secretário da Receita;
  10. chefe do gabinete de Documentação Histórica da Presidência da República no mandato de Bolsonaro;
  11. ex-chefe de gabinete do Ministério de Minas e Energia.

A PF abriu a investigação contra Bolsonaro em março de 2023, depois de o jornal O Estado de S. Paulo revelar que um dos kits de joias presenteados pelos sauditas foi retido na alfândega do Aeroporto de Guarulhos (), por não ter sido declarado.

Após uma decisão do Tribunal de Contas da União segundo a qual os presentes deveriam ser devolvidos à União e a negativa do caso, o entorno de Bolsonaro teria montado uma operação para recuperar os itens vendidos no exterior.

Fonte: revistaoeste

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