A primeira-dama saiu em defesa de Lula, nesta segunda-feira, 19, depois de o presidente equiparar ataques de Israel em Gaza ao Holocausto. “A fala se referiu ao governo genocida e não ao povo judeu”, escreveu Janja, no Twitter/X. “Sejamos honestos nas análises.”
Adiante, Janja disse ter conversado com uma jornalista sobre a guerra. “Perguntei certa vez por que a imprensa não divulga as imagens do massacre em Gaza, ao que ela me respondeu: ‘Porque são muito fortes as imagens das crianças mortas’”, lembrou a primeira-dama. “Se isso não é esconder o genocídio, eu não sei o que é.”
Orgulho do meu marido que, desde o início desse conflito na Faixa de Gaza, tem defendido a paz e principalmente o direito à vida de mulheres e crianças, que são maioria das vítimas. Tenho certeza que se o Presidente Lula tivesse vivenciado o período da Segunda Guerra, ele teria…
— Janja Lula Silva (@JanjaLula) February 19, 2024
Janja disse também sentir orgulho de Lula, porque, “desde o início desse conflito na Faixa de Gaza, tem defendido a paz e, principalmente, o direito à vida de mulheres e crianças, que são a maioria das vítimas”.
Na manhã de hoje, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, tornou Lula persona non grata no país.
O termo é um instrumento jurídico utilizado nas relações internacionais para dizer que um representante oficial estrangeiro não é mais bem-vindo. O termo foi descrito no artigo 9 da Convenção de Viena, sobre relações diplomáticas.
“Não perdoaremos e não esqueceremos — em meu nome e em nome dos cidadãos de Israel, informei ao presidente Lula que ele é uma ‘persona non grata’ em Israel até que ele peça desculpas e se retrate”, escreveu o ministro das Relações Exteriores de Israel, Israel Katz, nas redes sociais.
Fonte: revistaoeste