O Exército aguarda o desfecho da investigação da Polícia Federal (PF) sobre o envolvimento de militares em uma para puni-los. O ex-presidente Jair Bolsonaro e auxiliares também fariam parte do que a PF viu como ruptura institucional.
“As providências, quando necessárias, serão tomadas em conformidade com as decisões jurídicas acerca do assunto”, informou a Força, em nota obtida por . “O Exército, enquanto instituição que prima pela legalidade e pela harmonia entre os demais entes da República, vem colaborando com as autoridades policiais nas investigações conduzidas.”
Na semana passada, agentes da PF cumpriram mandados judiciais contra sete militares da ativa da Força, no âmbito da Operação Tempus Veritatis.
Por decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, os investigados foram afastados de suas funções. O grupo, contudo, deve permanecer nos quadros da Força, sem exercer nenhuma atividade, mas com a manutenção do salário.
O comandante da Aeronáutica, Marcelo Damasceno, disse apoiar uma “investigação completa” da PF. “Qualquer coisa que fira nossos diplomas disciplinares será punida”, prometeu Damasceno, em entrevista ao jornal O Globo, publicada no domingo 11.
Após a ação da PF, na semana passada, a Marinha se manifestou.
“Em relação à operação da PF Tempus Veritatis, a Marinha do Brasil reitera que não se manifesta sobre processos investigatórios em curso, sob sigilo, no âmbito do Poder Judiciário”, informou a Força, a .
Adiante, a Marinha acrescentou que, “consciente de sua missão constitucional, reafirma que pauta sua conduta pela fiel observância da legislação, valores éticos e transparência”.
Fonte: revistaoeste