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Política

Investigação da PF revela suposta venda de relógios: Bolsonaro teria recebido US$ 68 mil em espécie

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O Jair Bolsonaro teria recebido, em espécie e de forma fracionada, US$ 68 mil provenientes da venda de relógios recebidos pela Presidência da República. A informação

Conforme o , o valor teria sido entregue a Bolsonaro pelo tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudantes de ordens da Presidência, e pelo general Mauro Lourena Cid, pai do tenente-coronel. Lourena Cid teria dito a informação também em depoimento à PF.

À polícia, o general disse se recordar de “ter repassado ao ex-presidente Jair Bolsonaro uma parte do valor”, durante “sua ida à cidade de Nova lorque para um evento da ONU” e “que repassou os valores quando visitou o ex-presidente no ”.

Conforme a PF, os teriam ocorrido mediante a disponibilidade de encontros “pessoais” com Bolsonaro e seu assessor Osmar Crivelatti, a fim de “dificultar a detecção do retorno dos recursos ilícitos ao patrimô do ex-presidente pelas autoridades brasileiras”.

“Nos meses seguintes, até meados de março de 2023, os recursos foram repassados, por MAURO CID e LOURENA CID, de forma fracionada e em espécie para JAIR BOLSONARO, conforme a disponibilidade de encontros pessoais com o ex-presidente e seu assessor OSMAR CRIVELATTI, com o objetivo de dificultar a detecção do retorno dos recursos ilícitos ao patrimônio do ex-presidente pelas autoridades brasileiras”, informou o relatório policial.

O general ainda relatou à PF que teria ocorrido um encontro com Bolsonaro e Crivelatti em sua residência em Miami, nos EUA, quando ele teria repassado os valores ao assessor do ex-presidente.

O valor total da venda dos relógios teria sido depositado na conta bancária do general em 13 de junho de 2022, quando Bolsonaro ainda era presidente. O general, segundo a PF, teria guardado os valores de forma “consciente e voluntária” na conta. O valor teria sido repassado a Bolsonaro “nos meses seguintes, até meados de 2023”, de acordo com a investigação.

Apesar de não ter comentado o relatório, a defesa do ex-presidente afirmada, durante as investigações da PF, que Bolsonaro teria agia “dentro da lei” e que ele “declarou oficialmente os bens de caráter personalíssimo recebidos em viagens”. Conforme a defesa, os itens deveriam compor acervo privado de Bolsonaro, sendo levados por ele ao fim de seu mandato.

Fonte: revistaoeste

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