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Política

Gonet arquiva queixa do Novo contra Moraes: entenda o desfecho judicial

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O procurador-geral da República (PGR), Paulo Gonet, arquivou, na noite desta quinta-feira, 15, uma queixa-crime do Partido Novo contra o ministro Alexandre de Moraes, do , por falsidade ideológica.

A sigla protocolou a ação depois de O processo citou ainda o juiz auxiliar do STF Airton Vieira e o ex-assessor-chefe Eduardo Tagliaferro, da Assessoria Especial de Enfrentamento à Desinformação do Tribunal (AEED), do TSE.

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Sessão de abertura dos trabalhos do Judiciário — 01/02/2024 | : Ton Molina/Estadão Conteúdo

De acordo com o partido, Moraes “disfarçou” que a origem de informações usadas nos inquéritos sob seu comando no STF foram diversos pedidos feitos por ele próprio, muitas vezes via WhatsApp, ao TSE, onde era presidente. “Qualquer de que o relatório foi produzido a pedido de Moraes contaminaria todas as decisões judiciais por vício insanável de nulidade absoluta, haja vista que o aludido ministro do STF estaria impedido ou, no mínimo, suspeito de apreciar e de decidir qualquer pedido no bojo dos inquéritos das fake news”, argumentou o Novo.

“Não há fundamento que ampare a conclusão do representante no sentido de que a forma de confecção dos relatórios da AEED seria relevante juridicamente, pois ‘qualquer indicação de que o relatório foi produzido a pedido de Moraes contaminaria todas as decisões judiciais por vício insanável de nulidade absoluta, haja vista que o aludido ministro do STF estaria impedido ou, no mínimo, suspeito de apreciar e de decidir qualquer pedido no bojo dos inquéritos das fake news’.”, observou Gonet, no despacho. “Como indicado, tanto o Regimento Interno do STF quanto a jurisprudência da desautorizam uma tal conclusão.”

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O Ministro Alexandre De Moraes, Durante Um Evento No Lide, Em São Paulo – 22/07/2024 | Foto: Aloisio Maurico/Estadão Conteúdo

Mensagens vazadas pela Folha mostram que Moraes, na presidência do TSE, usou o setor de combate à desinformação do TSE como um braço investigativo do gabinete do ministro no STF. Na época das trocas de mensagens, em 2022, o Brasil estava em eleição. Dois juízes auxiliares de Moraes estão envolvidos no caso.

Fonte: revistaoeste

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