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Política

Filho de Domingos Brazão se pronuncia sobre caso Marielle: esclarecendo ‘Especulações’ da imprensa

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Kaio Brazão, filho de Domingos Brazão, defendeu a família sobre a acusação de pai e o tio, o deputado federal Chiquinho Brazão (sem partido-RJ), terem mandado matar a vereadora Marielle Franco. O jovem fez uma publicação no Instagram neste domingo, 31, e chamou as informações sobre o envolvimento dos parentes de “especulações”.

“Justiça requer evidências, não especulações”, escreveu. “Saiba a verdade. Na busca pela veracidade dos fatos é fundamental distinguir entre presunções e evidências concretas.”

Para tal afirmação, Kaio compartilhou trecho de entrevista concedida a um podcast por Rodrigo Pimentel, ex-chefe do Batalhão de Operações Policiais Especiais da Polícia Militar do Rio de Janeiro.

Domingos Brazão, conselheiro do , foi preso preventivamente em 24 de março, junto com seu irmão. Eles são suspeitos de serem os mandantes do crime que matou a então vereadora da capital fluminense Marielle Franco (Psol) e o motorista Anderson Gomes.

Durante a operação da Polícia Federal (PF) também foi preso o delegado Rivaldo Barbosa, ex-chefe da Polícia Civil do Rio. Ele teria tentado proteger os irmãos Brazão. O trio negou as acusações. A corporação acredita que havia risco de fuga; por isso, realizou a prisão preventiva sem avisar os envolvidos.

Os três foram presos durante a Operação Murder Inc. A ação ocorreu depois que o Supremo Tribunal Federal (STF) homologou a delação premiada firmada por Ronnie Lessa. Ele prestou depoimento para a PF e para a Procuradoria-Geral da República (PGR).

Lessa é ex-policial militar e foi preso em março de 2019, por ter sido o executor dos homicídios de Marielle e Gomes. Ele acusou os irmãos Brazão de serem os mandantes do crime.

Kaio destaca, em sua publicação, que a prisão de seu pai e de seu tio tem relação apenas com a delação de Lessa. Ele acredita na inocência de seus parentes e diz que sua família está comprometida com a “verdade e justiça social”.

“A ausência de provas e a dependência exclusiva de uma delação de um criminoso confesso não são suficientes”, disse Kaio. “Se faz necessária uma validação jurídica e coerência nos fatos.”

Fonte: revistaoeste

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