O governo dos informou ao ministro , do , que não vai fornecer, por ofício, informações sobre a entrada ou saída de , assessor da Presidência de Bolsonaro.
Moraes atendeu a um pedido da e determinou, em 1º abril, que o ministro de Relações Exteriores, Mauro Vieira, solicitasse informações aos EUA, sobre a entrada ou saída do ex-assessor de em orlando, na Flórida, no fim de 2022.
O Departamento de Estado ponderou que não poderia compartilhar a informação sem o consentimento de Martins e recomendou que as autoridades brasileiras sigam o trâmite de cooperação internacional comum, por meio do Ministério da Justiça e Segurança Pública.
O ministro também aceitou, no mesmo pedido da PGR, o requerimento para acessar as imagens do embarque da comitiva presidencial em 30 de dezembro de 2022 na Base Aérea Brasileira. Em ofício de 4 de abril, a Força Aérea Brasileira (FAB) informou não haver câmeras de segurança na região de embarque de autoridades.
Na quinta-feira 18, depois das respostas do governo dos EUA e da FAB, Moraes deu 5 dias para que a PGR se manifestasse sobre a soltura de Martins. O prazo para o órgão prestar esclarecimentos se encerra na quarta-feira, 24.
A defesa do ex-assessor afirma que ele embarcou em um voo comercial da Latam, que ia de de Brasília para Curitiba, em 31 de dezembro 2022. A companhia aérea confirmou a viagem para a capital do Paraná.
O ex-assessor de Bolsonaro foi preso em 8 de fevereiro, na operação Tempus Veritatis. Ele segue detido. A prisão foi autorizada sob o argumento da Polícia Federal (PF), aceito por Moraes, de que Martins estaria foragido e havia risco de ele fugir do país. Quando a ordem de prisão foi emitida, no entanto, a PF soube onde encontrá-lo.
O “risco de fuga” teria sido embasado pela suposta viagem para a Flórida em 30 de dezembro de 2022, que nunca foi comprovada pelas autoridades.
Fonte: revistaoeste