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Política

‘Esposa de jornalista preso relata dificuldades financeiras após manifestações do 8 de janeiro’

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Desde a prisão do jornalista William Ferreira, por causa do 8 de janeiro, a situação financeira da família dele ficou delicada.

Conforme a dona de casa Naiane Portugal, mulher de Ferreira, as contas bancárias do marido estão bloqueadas há 11 meses, apesar de um parecer do próprio Supremo Tribunal Federal (STF) autorizar o depósito mensal de parte do ário que o homem recebe, pela atuação militar. O casal tem uma filha de 3 anos. Segundo Naiane, o banco alegou não ser possível cumprir a ordem, porque o ministro Alexandre de Moraes não explicou como o pagamento deve ser feito.

“Trabalho me virando”, disse Naiane, a Oeste. “Faço bicos, tudo o que vier. Se desconheço como fazer, aprendo. Não vou deixar minha filha passar fome. Além disso, tenho que manter meu nome limpo.”

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O Jornalista William Ferreira, Durante A Cobertura De Um Acontecimento | Foto: Reprodução

Na semana passada, Oeste teve acesso a . De acordo com o documento, William tem um nódulo na região da próstata e sinais de hiperplasia (aumento de células). “Muito alta a probabilidade de neoplasia prostá clinicamente significativa”, informou o diagnóstico. Dessa forma, os médicos recomendaram a realização de biópsia, além de tratamento especializado.

Ferreira é conhecido em Rondônia como o “homem do tempo”. Ele foi sargento da Polícia Militar do Estado e, nas eleições de 2022, se candidatou a estadual, mas perdeu. Antes disso, já havia tentado vaga na Câmara de Vereadores e na de Rondônia, desde 2012. Em todas, ficou apenas como suplente.

Em 3 de fevereiro do ano passado, cumprindo ordens do ministro do STF Alexandre de Moraes, a polícia prendeu Ferreira durante a quarta fase da Operação Lesa Pátria. Isso porque, durante a invasão dos prédios públicos, Ferreira transmitiu os atos em suas redes sociais. Nas imagens, é possível ver a na sede do STF. Aos agentes, Ferreira disse estar de férias, em Brasília, e resolveu cobrir os atos.

O de Ferreira, Hélio Junior, afirmou que não há denúncia formal da Procuradoria-Geral da República contra o seu cliente. “Até hoje, nada”, disse ele.

Leia também: “Uma morte anunciada”, reportagem publicada na Edição 192 da Revista Oeste

Fonte: revistaoeste

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