Mais de 12 tipos de vacinas apresentam falta ou distribuição irregular em diferentes Estados do Brasil. A informação foi divulgada pelas Secretarias Estaduais de Saúde. Entre os imunizantes mais afetados estão os destinados à proteção contra varicela, febre amarela, DTP (difteria, tétano e coqueluche) e .
De acordo com a Folha de S.Paulo, todas as Secretarias Estaduais relataram dificuldades no fornecimento de vacinas. Ceará e Roraima, no entanto, garantiram abastecimento regular. As secretarias de Acre, Rondônia e Amapá não responderam ao contato.
Em outubro, 18 Estados ficaram sem estoque de vacinas contra a covid-19 no Sistema Único de Saúde (SUS). Especialistas identificaram três fatores principais para a situação: validade expirada dos imunizantes, atrasos nas entregas para Estados e municípios e a desorganização do .
Questionada, a pasta não forneceu resposta atual. No entanto, anteriormente, havia negado a escassez e afirmado ter distribuído 1,2 milhão de doses atualizadas. O ministério também informou que concluiu um pregão para a compra de 69 milhões de doses nos próximos dois anos.
Estados afetados pelo desabastecimento realizam substituições em alguns casos. A pentavalente tem sido usada no lugar da DTP. A tetraviral, por sua vez, substitui a vacina contra varicela. As Secretarias Estaduais asseguram que essas trocas seguem orientações do Ministério da Saúde.
No Sul do país, o Rio Grande do Sul enfrenta ausência de vacinas infantis contra covid desde maio. O Estado também registra falta de imunizantes contra varicela desde setembro. Santa Catarina relata escassez total de vacinas contra varicela, febre amarela, HPV e hepatite B. O paraná também apresenta estoques reduzidos de vacinas contra varicela e febre amarela.
No Sudeste, solicitou mais de 2,7 milhões de doses ao Ministério da Saúde em outubro, mas recebeu apenas 610 mil. No Rio de Janeiro, doses de vacinas, como XBB para covid-19, hepatite A e hepatite B, chegaram em quantidade insuficiente.
Estados do Centro-Oeste e do Nordeste, como Mato Grosso do Sul, Alagoas, Bahia, Piauí Maranhão e Pernambuco, também relatam dificuldades com estoques. No Norte, Amazonas e Tocantins aguardam regularização de vacinas pelo governo federal.
Fonte: revistaoeste