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Política

Deputados destacam resultados das reuniões no Congresso dos EUA: balanço e análises

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Diante do edifício do , a sede do Congresso dos Estados Unidos (EUA), dezenas de deputados brasileiros fizeram um balanço sobre a viagem à capital norte-americana. No domingo 10, uma comitiva composta por 19 da direita brasileira viajara para os EUA a fim de denunciar ao Congresso norte-americano “o que está ocorrendo no Brasil”.

A iniciativa da viagem partiu do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e do jornalista Paulo Figueiredo.

A crise na liberdade de imprensa e de expressão no Brasil, a prisão de jornalistas e os processos judiciais sobre as condenações do 8 de janeiro foram os principais pontos da agenda de denúncia internacional dos deputados brasileiros.

Eduardo Bolsonaro foi o porta-voz do grupo, apresentando os resultados dos encontros entre a comitiva brasileira e os políticos norte-americanos.

Durante o balanço, o filho do ex-presidente brasileiro disse que “as dezenas de deputados que fazem parte deste ato demonstram a sua importância histórica”. O deputado criticou a República brasileira.

“Não queremos privilégios ou vingança, desejamos apenas resgatar a democracia brasileira à sua normalidade, não mais a atual republiqueta de banana”.

Eduardo Bolsonaro.

Em seu discurso proferido em inglês, à frente do Capitólio, o deputado brasileiro disse: “Queremos trazer aqui um pouco de luz para o que está acontecendo no Brasil. Sempre alertei em meus discursos no Congresso sobre o perigo de meu país se transformar numa Cuba ou numa Venezuela, com seus campos de concentração. Hoje, infelizmente, eu moro no meu próprio filme sobre ‘Gulag’; e para quem acha que estou exagerando, vou citar alguns nomes: Filipe Martins, o conselheiro internacional do presidente Bolsonaro, foi condenado por um tribunal de exceção no Brasil, porque o devido processo legal e a ampla defesa já não existem mais no país”.

O deputado cita outros brasileiros presos, como veterinários, cantores evangélicos, intérpretes de libras, comediantes e até um mendigo. Eduardo citou também o autista preso a mando do STF. O comediante Bismark Fugaz e o Coronel Câmara também foram citados no grupo de presos acusados de “golpe de Estado”.

“É muito claro que toda essa opressão e crueldade é apenas um passo para o objetivo final: prender meu pai, o presidente que ousou colocar o interesse dos brasileiros em primeiro lugar. Meu pai agora é perseguido e caluniado das mais diversas maneiras. Como em toda tirania, o limite do ridículo não existe mais”.

Eduardo Bolsonaro.

Por fim, o parlamentar, cercado por outros deputados brasileiros, citou o caso “ridículo” de acusação contra Jair Bolsonaro por ter “perturbado uma baleia”. Em Washington, o político brasileiro arremata: “Infelizmente, o Brasil não é mais uma democracia”.

Fonte: revistaoeste

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