O candidato (PSDB), que concorre à Prefeitura de São Paulo, chamou a atenção pelo figurino adotado em debates e compromissos de campanha.
Estreante na política, o jornalista se veste com roupas e sapatos de grife, além de acessórios como óculos de sol, correntes, relógios e anéis banhado a ouro com brilhantes. Entre elas, marcas como Gucci, Prada, Ralph Lauren, Boss, Diesel, Zegna e Paul & Shark.
Durante evento no Capão Redondo, o tucano figurou com uma jaqueta da Gucci. O preço de uma peça semelhante na internet beira R$ 30 mil, segundo o jornal Folha de S.Paulo.
Mesmo sob o forte calor que atinge São Paulo, Datena caminha com calças jeans Diesel, camisa polo Ralph Lauren, óculos Ray-Ban, Persol ou Prada e mocassim Prada ou Louis Vuitton.
O figurino de Datena reforça sua imagem de outsider nesta eleição. Ou seja, uma figura de fora da política tradicional. A estética remete ao ex-prefeito João Doria, eleito à Prefeitura de São Paulo pelo PSDB, em 2016. Seu estilo classe-alta, com sapatênis e agasalhos Ralph Lauren, foram um dos principais assuntos daquela eleição.
Ao Tribunal Superior Eleitoral, Datena declarou um patrimônio de R$ 38,8 milhões — a segunda maior fortuna entre os candidatos, atrás somente de Pablo Marçal (PRTB). Os dados são do sistema , organizado pela Corte.
Segundo os informes, os principais bens de Datena correspondem a investimentos da previdência privada que, somados, chegam a R$ 25,7 milhões. Entre seus bens, o candidato ainda conta com sete imóveis, que respondem por R$ 12,4 milhões do seu patrimônio.
José Luiz Datena protagonizou um dos momentos mais falados de toda a campanha eleitoral. Chamado de “arregão” por Pablo Marçal durante o debate promovido pela TV Cultura, em 15 de setembro, o jornalista deixou o seu púlpito e partiu para cima do adversário.
O tucano atingiu Marçal com uma cadeira e, depois, arremessou o objeto contra o integrante do PRTB. Assustado, o moderador Leão Serva chamou o intervalo comercial e o debate foi interrompido.
Marçal foi conduzido de ambulância ao Hospital sírio-Libanês. A equipe médica constatou trauma na região torácica. Ele recebeu alta na manhã seguinte à internação.
Em nota, o apresentador declarou não se arrepender da agressão e afirmou que Marçal precisava ser “contido com atos”. O tucano disse que, apesar de não apoiar o uso da violência, espera ter “lavado a alma de milhões”.
O membro do PSDB também afirmou que Marçal “demonstrou, em todas as situações a que teve oportunidade, sua falta de caráter” e que ele “é uma ameaça à cidade de São Paulo”.
Fonte: revistaoeste
