Conteúdo/ODOC – A juíza Paula Tathiana Pinheiro, da 2ª Vara Criminal de Peixoto de Azevedo, determinou nesta quarta-feira (7) a soltura do mecânico Márcio Ferreira Gonçalves.
Ele estava preso por envolvimento no ataque a uma residência que terminou com dois mortos em Peixoto de Azevedo, no mês passado. Márcio é marido da pecuarista Inês Gemilaki, principal investigada no caso. Além da pecuarista, seguem preso o filho dela, o médico Bruno Gemilaki Dal Poz, e o cunhado Eder Gonçalves Rodrigues.
A soltura de Márcio atende um pedido do Ministério Público Estadual (MPE), que decidiu não denunciá-lo pelo crime. A íntegra da decisão ainda não foi divulgada.
De acordo com o promotor de Justiça Álvaro Padilha de Oliveira, que assina a denúncia, as investigações apontam que Márcio não participou das execuções. E o fato dele ter auxiliado na fuga foi excluído por ser parente dos autores do crime.
O promotor denunciou Inês, o filho e o cunhado por dois homicídios qualificados, por motivo fútil e recurso que dificultou a defesa das vítimas, e duas tentativas de homicídio qualificado.
Na denúncia, o Oliveira ainda pediu que eles sejam condenados ao pagamento de uma indenização de R$ 2 milhões para familiares das vítimas e os sobreviventes do ataque.
O ataque ocorreu na tarde do dia 21 de abril. Toda ação foi filmada por câmeras de segurança e ganhou repercussão nacional. Foram mortos os idosos Pilson Pereira da Silva, de 65 anos, e Rui Luiz Bogo, de 57. Ficaram feridos contra o padre José Roberto Domingos, que levou um tiro na mão, e Enerci Afonso Lavall, alvo principal da família.
Fonte: odocumento