Conteúdo/ODOC – A juíza Célia Regina Vidotti, da Vara de Ações Coletivas do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (tjmt), absolveu o investigador da Polícia Judiciária Civil (PJC), identificado como P.C.J., das acusações de roubo de celular e venda do aparelho para uma funcionária terceirizada da PJC. A decisão foi proferida na última terça-feira (13).
O caso remonta a 2015, quando a funcionária terceirizada teria adquirido o celular por R$ 112,00. Durante o processo, a defesa do investigador apontou contradições nos depoimentos da mulher, ressaltando que as declarações dadas no âmbito penal apresentavam inconsistências. A defesa também solicitou que as provas produzidas na instrução criminal fossem consideradas na ação civil para evitar decisões conflitantes.
A juíza acolheu os argumentos da defesa, destacando que a funcionária apresentou diferentes versões sobre o ocorrido, sem oferecer uma narrativa conclusiva. Além disso, não foi comprovada a propriedade do celular, uma vez que a empresa Samsung, ao ser consultada, informou não ter conseguido identificar o comprador original do aparelho. A empresa responsável pelo chip encontrado no celular também não conseguiu associá-lo a alguém envolvido no caso.
Além deste processo, P.C.J. já esteve envolvido em outras questões ilegais. Ele responde a um processo administrativo disciplinar (PAD) no âmbito do Governo do Estado, relacionado a um episódio ocorrido em 2014 em Cuiabá.
Na ocasião, ele teria simulado um assalto para balear um policial militar e seu amigo, que acabou morrendo. O incidente ocorreu após uma discussão em um estabelecimento comercial, resultando em disparos efetuados pelo investigador, que aguardou as vítimas do lado de fora do local.
Fonte: odocumento