A Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra-MT) participou nesta quarta-feira (14.12) da reunião da Comissão de Infraestrutura e Logística da Associação dos Produtores de Soja e Milho do Estado de Mato Grosso (Aprosoja).
Durante a apresentação, o secretário de Infraestrutura, Marcelo de Oliveira, apresentou um balanço das ações desenvolvidas pela pasta, como as obras de asfalto novo, recuperação de asfalto, construção de pontes de concreto, entrega de máquinas e o início da primeira Ferrovia Estadual, que vai levar os trilhos até Cuiabá e o norte do Estado.
O secretário destacou que, em abril de 2019, a Sinfra-MT recebeu um relatório da Aprosoja mostrando quais eram as prioridades do setor produtivo para as estradas mato-grossenses e mostrou que, menos de quatro anos depois, 100% dessas demandas foram atendidas ou encaminhadas.
Entre os 2.331 quilômetros de pavimentação sugeridos pelos produtores, 960 km já receberam asfalto, outros 1.200 estão com obras em andamento e 50 km tem obras contratadas. Por fim, restam 120 quilômetros com projetos já sendo elaborados.
Da mesma forma, entre os 180,5 km de restaurações apontados como prioridade, 37,68 km já foram realizados e outros 142,85 km estão em obras, em um trecho concedido da MT-130.
Nesses trechos prioritários ainda foram construídas 28 pontes de concreto, sete estão em andamento e outras quatro estão com projetos em elaboração. O secretário Marcelo, destacou que não apenas as prioridades do setor produtivo foram atendidas, mas que o Estado tem feito investimentos em todas as regiões.
“Desde 2019, a Sinfra-MT recebeu R$ 2,7 bilhões em recursos do Fethab. Somados a recursos próprios e outras linhas de financiamento, fizemos um investimento de R$ 5,7 bilhões na infraestrutura. Desde que o governo Mauro Mendes assumiu, temos a responsabilidade de trabalhar com esses recursos e hoje o Governo do Estado faz um trabalho diferente, são 2.500 km de asfalto novo em quatro anos e para os próximos anos a meta é continuar com essa linha de atuação”, disse Marcelo.
Além dos 2.500 km de asfalto novo, a Sinfra-MT vai chegar ao fim do ano com 2.141 km de asfalto restaurado, mais de 150 novas pontes de concreto, 600 pequenas pontes de madeira substituídas por aduelas de concreto, 445 máquinas compradas e cedidas para prefeituras, consórcios e associações, entre outras ações.
O coordenador do Movimento Pró-Logística em Mato Grosso, Edeon Ferreira, afirmou que o objetivo é ser parceiro do Estado. “Nós cobramos quando tem que cobrar, mas temos que elogiar quando é preciso ser elogiado, vocês viram que as demandas apresentadas em 2019, que não surgiram do nada, são frutos de estudos, tiveram 100% de encaminhamento”, afirmou.
O presidente da Aprosoja-MT, Fernando Cadore, afirmou que a instituição tem a função de cobrar, sugerir e ajudar o Governo da forma que for possível. “Nós pedimos que vocês continuem com a transparência da atual gestão, principalmente na questão das licitações, que era algo que não existia antes”, disse.
O secretário Marcelo de Oliveira esteve acompanhado do adjunto de Obras rodoviárias, Nilton de Britto, superintendentes de obras e equipe de planejamento da Sinfra-MT, que aproveitou a oportunidade para mostrar as funções da Central Infra.
As rodovias federais e estaduais em Mato Grosso seguem sem registros de bloqueios e interdições na tarde desta segunda-feira (09.01). A informação é do Gabinete de Gerenciamento de Crise, formado por representantes das forças de segurança do Estado, que monitora as manifestações.
De acordo com a Secretaria de Estado de Segurança Pública, a Polícia Militar, Polícia Civil e o Corpo de Bombeiros, em parceria com a Polícia Rodoviária Federal e Polícia Federal, continuam monitorando e realizando policiamento nas rodovias, a fim de evitar novas interdições e garantir o direito de ir e vir de todos os cidadãos.
Já a ponte sob o Rio Verde, no município de Lucas do Rio Verde, que foi alvo de crime contra o patrimônio público por parte de manifestantes, passa por perícia para, entre outras medidas, avaliar as condições de segurança para a trafegabilidade.
O Gabinete de Crise é composto pela Polícia Militar, Polícia Civil, Corpo de Bombeiros, Perícia Oficial e Identificação Técnica, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Federal e órgãos de inteligência.
Em inspeção nesta segunda-feira (09.01), o supervisor do Grupo de Monitoramento e Fiscalização (GMF), desembargador do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), Orlando Perri, constatou que o Complexo Penitenciário de Várzea Grande Ahmenon Lemos Dantas possui as melhores condições para acomodar os 460 reeducandos que foram transferidos do antigo Centro de Ressocialização de Cuiabá (CRC), na última sexta-feira (06.01).
“O CRC era um prédio muito antigo e, para manter os recuperandos (no local), seria necessário realizar reformas permanentes, enquanto o Ahmenon é uma unidade mais nova e apresenta melhores condições de acomodação dos reeducandos. O que queremos evitar é a superlotação e este ponto foi esclarecido”, afirmou o magistrado.
A vistoria foi acompanhada pelo secretário-adjunto de Administração Penitenciária (Saap), Jean Gonçalves, que destacou as melhorias realizadas na unidade para receber os apenados, como a construção de muros e torres de contenção, em cumprimento ao Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado com o Ministério Público, em 2020.
“Hoje, tivemos a oportunidade de demonstrar transparência nas ações do sistema penitenciário. O Governo do Estado investiu mais de R$ 9,7 milhões nesta unidade, que tem capacidade para até 1008 reeducandos e apresentamos o trabalho realizado para atender a nova realidade. Existem alguns apontamentos que serão sanados a curto prazo, mas esta ação foi considerada positiva pelos visitantes”, enfatizou.
Jean Gonçalves ainda apresentou toda a área disponível que poderá ser ocupada por empresas e indústrias para oferecer oportunidades de trabalho aos reeducandos. O Estado, em parceria com o Judiciário, vai atuar para transformar o penitenciária em uma unidade modelo de ressocialização, com trabalho e educação.
Também participaram da inspeção membros da Ordem dos Advogados de Mato Grosso, Defensoria Pública, Ministério Público e Conselho da Comunidade.
Fonte: odocumento