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Empaer avalia processo de transformação de lodo em adubo para a agricultura familiar

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Técnicos da Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer) visitaram, nesta segunda-feira (19.12), a Estação de Tratamento de Esgoto (ETE), localizada no bairro Tijucal, para conhecerem detalhes do tratamento da água, coleta de esgoto e a produção do lodo, que é transformado em adubo para ser usado na agricultura familiar.

O projeto “Biolodo” que transforma lodo em adubo é uma inciativa inédita em Mato Grosso.

A ETE Tijucal é feita por meio de quatro lagoas de estabilização, duas de aeração e duas lagoas de decantação. O sistema de tratamento de efluentes consiste basicamente na retenção dos esgotos por um período de tempo suficiente para que os processos naturais de estabilização da matéria orgânica se desenvolvam.

O gerente de tratamento de água e esgoto, André Borges, e o coordenador operacional de tratamento de esgoto da concessionária, Alan Guedes, receberam a equipe da Empaer e mostraram todas as instalações das quatro lagoas de tratamento, bem como o local de armazenamento do biolodo.

Segundo eles, por dia, são retirados das lagoas da estação em torno de 15 toneladas de matéria orgânica, o biossólido ou biolodo. O lodo do esgoto, gerado durante o processo de decomposição dos esgotos domésticos,  após ser adequadamente tratado é transformado em adubo.

André Borges destaca que, hoje, possuem em torno de 40 toneladas de biolodo para atender os agricultores familiares da Região de Cuiabá. E no início de 2023, vão enviar o adubo para avaliação nas áreas rurais.

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Por dia são retiradas 15 toneladas de matéria orgânica da ETE.

O coordenador de Assistência Técnica e Extensão Rural da Empaer, Fabrício Tomaz Ramos, explicou que esse projeto piloto começou no Sí Nossa Senhora Aparecida, no Assentamento 21 de Abril, zona rural da Capital, dos produtores rurais Rosenei de França Souza e Sérgio Barbosa de Souza. A prpriedade foi escolhida para receber, gratuitamente, as primeiras cinco toneladas do biolodo que foi aplicado no cultivo do capim BRS Capiaçu, em uma área de quatro mil metros quadrados.

Fabrício Ramos enfatiza que outras propriedades rurais já foram selecionadas e em breve mais sete agricultores familiares estarão utilizando o biolodo. Ele explica que este é um projeto novo para a agricultura familiar, que poderá contribuir para redução de custos e aumento da produtividade.

O chamado biossólido, o lodo resultante do processo do esgotamento sanitário doméstico, devidamente tratado, é rico em nutrientes e traz benefícios à produção rural, sendo apto a substituir, em parte, o uso de adubos químicos. O projeto é cientificamente embasado e aprovado pelos órgãos ambientais.

O projeto “Biolodo” é colocado em prática por meio de uma parceria entre Águas Cuiabá, Empaer e Prefeitura de Cuiabá.

Participaram da visita, o chefe do escritório Regional de Cuiabá, Isaías Ribeiro de Oliveira, e o coordenador Regional de Cuiabá, Nivaldo Ponciano Coelho.

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O projeto é cientificamente embasado e aprovado pelos órgãos ambientais.

Fonte: GOV MT

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Uma das modalidades de licenciamento da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema-MT), a Licença por Adesão e Compromisso (LAC) representa uma etapa importante das ações de desburocratização dos serviços ambientais executadas em Mato Grosso. Lançada em outubro de 2020 pelo governador , atualmente, tem um tempo médio de resposta ao empreendedor de apenas 2 dias corridos.

Mais de 2,9 mil empreendedores já tiveram a licença emitida desde a criação da LAC em Mato  Grosso. Os processos de papel deram lugar ao licenciamento totalmente digital, com mais eficiência, para 103 tipos de empreendimentos passíveis de enquadramento, listados no decreto nº 695/2020.

A secretária de Estado de Meio Ambiente, Lazzaretti, avalia que a melhoria do serviço prestado ao cidadão reflete diretamente no aumento da legalidade e dos empreendimentos ambientalmente corretos. Ela destaca, ainda, que o tempo de análise da Sema já chegou a apenas um dia, e que a gestão acompanha os indicadores gerenciais para aprimorar sempre os procedimentos internos. O tempo de resposta do órgão ambiental está muito abaixo do prazo estipulado pela Lei, que é de 30 dias.

“Sem dúvida é uma revolução do licenciamento ambiental, que tem mais transparência, economicidade, e está acessível ao pequeno empreendedor. Reduzimos vertiginosamente o valor da taxa, que passou a ser de 3 UPFs, o que permite que pequenos empreendedores tenham acesso. Hoje o licenciamento é totalmente digital, fácil de ser preenchido, e é inegável o ganho de tempo na resposta do órgão”, destaca a gestora. 

Antes, o empreendimento teria que pagar três taxas, uma para cada etapa do licenciamento, e o valor variava de acordo com o nível de poluição da atividade e porte do empreendimento. Atualmente o valor da UPF (Unidade Padrão Fiscal) é R$ 219,59.

Tempo de análise

O tempo de resposta representa o período que o processo de licenciamento ficou sob análise do órgão ambiental. Conforme o relatório gerencial, o tempo de resposta do interessado é de, em média, 11 dias. Desde o momento da entrada do pedido, até a emissão, o tempo médio é de 13 dias corridos.

O ganho no tempo de resposta foi possível porque, além da digitalização, houve a compatibilização do porte e potencial poluidor com o rito administrativo executado, o que possibilitou a análise simplificada. A liberação não é automática. É exigido o responsável técnico, projetos, medidas mitigadoras, e há conferência do órgão em todos os pedidos. 

Antes da criação da LAC, o empreendedor tinha o seu processo analisado nos mesmos moldes do licenciamento convencional, que em 2018 demorava em média 230 dias para ser concluído pelo órgão ambiental.

Entre os empreendimentos que mais acessaram o serviço simplificado estão: instalação, ou substituição de bueiros e similares; armazéns gerais e de grãos; revitalização ou substituição de pontes;  lava-jatos e construção de redes de telefonia.

Vários setores de serviços, infraestrutura, indústria de transformação, geração de energia, água e esgoto, agricultura, pecuária, pesca e aquicultura também se beneficiam da LAC. Entre os exemplos estão a fabricação de móveis e eletrônicos, fabricação de vestuário e artefatos de couro, agropecuárias com número reduzido de animais, armazéns de grãos, clínicas médicas e odontológicas, entre outros.

Sema digital

Criada pela Lei nº 668/2020, a LAC faz parte do Programa Sema Digital, que integra o Mais MT, o maior programa de investimentos da história do Estado. No órgão ambiental, as ações incluem a revisão, modernização e desburocratização da legislação ambiental, responsabilização e eficiência no licenciamento ambiental.

Além da Licença por Adesão e Compromisso (LAC), também foram implementadas a Licença Ambiental Simplificada (LAS), a outorga de uso da água totalmente digital, a automatização e digitalização das cobranças das taxas ambientais e início do processo de responsabilização com os autos de infração digitais.

Com a adesão de empreendimentos de baixo impacto poluidor ao licenciamento ambiental da Sema de forma mais acessível, a Sema passa a monitorar a qualidade ambiental dessas atividades.

Estes serviços digitais são acessados por meio do Sistema Integrado de Gestão Ambiental (SIGA). Para saber mais sobre a LAC e acessar o passo a passo de emissão do documento, clique AQUI.

Fonte: GOV MT

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A primeira-dama de São José do Xingu, Suélen Rodrigues, afirmou que as ações sociais encaminhadas pela primeira-dama do Estado, Virginia Mendes, transformaram a vida da população, em especial dos povos indígenas.  

A região foi contemplada com entregas dos programas Vem Ser Solidário; Ser Família Emergencial; Aconchego; e Ser Indígena, com o projeto da construção de uma escola adaptada à cultura indígena. Ainda, com a reforma da Balsa Estradeiro. Também por articulação de Virginia, recebeu uma ambulância, destinada por meio da Secretaria de Estado de Agricultura Familiar, e contou com o incentivo do Governo do Estado na tradicional festa Quarupi. Também conta com o projeto Menire (Mulheres do Xingu), com total apoio da primeira-dama Virginia Mendes.

“Os governos anteriores não deram a atenção que o governador Mauro Mendes tem dado. Algo marcante é o incentivo que ele dá à festa tradicional deles, que é o ritual Quarupi. Eu sempre digo que é uma alegria estar na política tendo a dona Virginia Mendes como nossa líder, é uma parceria motivadora, ela nos dá voz. A primeira-dama tem um carinho muito especial com a região do Araguaia, com o Xingu, especialmente com as comunidades indígenas. É algo transformador .Ela desempenha o trabalho voluntário de maneira excepcional”, destacou Suélen.

“Sou grata a Deus por ter a oportunidade de trabalhar com a primeira-dama Suélen, ela tem o mesmo carinho que eu tenho com as pessoas. Nós temos muitas ações para colocar em prática e tenho certeza que vamos conseguir alcançar os objetivos. Gosto de estar perto dos meus irmãos indígenas, eles merecem toda nossa atenção e respeito”, afirmou Virginia Mendes.

Suélen observou que, apesar de uma distância geográfica de 950 km, o apoio da primeira-dama Virginia Mendes aproxima o município de São José do Xingu às ações do Governo do Estado. 

“Geograficamente estamos distantes de Cuiabá, mas a dona Virginia fez uma ponte de atenção e presença em nossa região. Essa distância aparentemente diminuiu e nos sentimos praticamente dentro da baixada cuiabana com tanto carinho que temos recebido”, disse a primeira-dama do município.

Foto: Jana Pessôa

Na aldeia Piaruçu, o projeto de construção da escola indígena está aprovada. Para a comunidade, a unidade escolar representa um avanço. “A sensibilidade de mobilizar o Governo de MT, por meio da Secretaria de Educação, é algo que somente a dona Virginia poderia fazer. É uma escola totalmente adaptada para as crianças, com uma arquitetura que respeita a cultura dos nossos irmãos indígenas. Com certeza será um avanço para a educação na região”, pontuou Suélen.

O projeto Menire Xingu pode ser referência para todo Brasil. Esta ação tem a finalidade de trabalhar a autonomia das mulheres indígenas, fortalecendo a cultura e incentivando a independência financeira.

“As mulheres indígenas estão aprendendo a costurar, estamos levando o artesanato do Xingu para o mundo, participamos de uma feira em Fortaleza que foi um sucesso. Graças ao incentivo da nossa madrinha Virginia Mendes, vamos entregar as carteirinhas de artesãs às mulheres indígenas e também para outros artesãos da cidade”, contou a primeira-dama.

Projeto Menire

O projeto Menire também está direcionado à saúde. Uma das ações são os atendimentos odontológicos com próteses dentárias e restaurações. A iniciativa ‘Devolvendo Sorrisos’ tem devolvido a autoestima das mulheres indígenas.

“É emocionante ver o sorriso dessas mulheres, porque não é apenas a questão da , elas conquistam a autoestima. Somos gratos a primeira-dama Virginia por toda atenção e incentivo que ela tem nos dados. Dona Virginia é sensacional, maravilhosa e nos inspira todos os dias”, ratificou Suélen.  

Fonte: GOV MT

Fonte: odocumento

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