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Dono do Choppão vira réu por xingar e jogar tinta em trabalhadores na capital: Justiça aceita denúncia

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Conteúdo/ODOC – A Justiça acolheu denúncia do Ministério Público Estadual (MPE) e tornou o empresário Fernando Quaresma de Andrade, dono do restaurante Choppão, em Cuiabá, pelos crimes de injúria e resistência qualificada.

A decisão é assinada pelo juiz Jean Garcia de Freitas Bezerra, da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, e foi publicada nesta quinta-feira (4).

O caso refere-se ao dia em que o empresário foi preso, em dezembro do ano passado, por tentar impedir a demarcação de vagas exclusivas em frente ao restaurante, por meio de xingamentos e violência.  Ele foi solto após pagar uma fiança no valor de R$ 6,5 mil.

Na época, circulou imagens nas redes sociais do empresário jogando um balde de tinta azul contra os funcionários da empresa terceirizada Tecnovias e depois pegando o pincel e pintando o para-brisa do caminhão de serviço.

“Em análise à peça acusatória, nota-se que a inicial atende ao disposto no artigo 41 do Código de Processo Penal e que não há incidência de nenhuma das hipóteses previstas no artigo 395 do CPP, pelo que, recebo a denúncia oferecida em face da parte denunciada, por satisfazer os requisitos legais, vez que amparada em indícios de autoria e materialidade”, decidiu o juiz.

O caso

De acordo com o boletim de ocorrência, o supervisor da empresa contou à Polícia Militar que Fernando se apresentou como dono do Choppão e exigiu dos funcionários a ordem de serviço para as demarcações.

Os funcionários apresentaram a ele a planta da cidade com as devidas demarcações de estacionamento. Ainda segundo o B.O, “Fernando acabou arrancando das mãos do funcionário A.S. o projeto, onde amassou o projeto e jogou no chão”.

“Após essa atitude, foi em direção aos funcionários que estavam pintando a via, e passou a ofendê-los, xingado com palavras de baixo calão, segurando sua genitália e com gestos obscenos, mandou eles ‘chuparem o seu pau’”, diz outro .

Ainda de acordo com o B.O., Fernando teria instigado os funcionários a chamarem a Polícia, pois ele “não seria preso”.

Fonte: odocumento

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