Mais de 6 mil bens inservíveis de unidades do Departamento Estadual de Trânsito de Mato Grosso (Detran-MT) já foram doados nos últimos quatro anos para cooperativa e associação de reciclagem de Cuiabá e Várzea Grande.
Somente nesta quarta-feira (16.02), foram 1.311 materiais entregues de forma igualitária para a Cooperativa Alternativa de Catadores, Reciclagem e Preservação do Meio Ambiente do Estado de Mato Grosso (Coorepam) e a Associação dos Catadores de Materiais Recicláveis de Várzea Grande (ASSCAVAG).
Os materiais doados foram recolhidos das unidades da Autarquia de Cuiabá e interior do Estado e selecionados para a doação pela Coordenadoria de Patrimônio e Comissão de Desfazimento. Entre os itens que não eram mais utilizados estão mesas, cadeiras, lâmpadas, aparelhos de ar condicionado, longarinas, produtos de informática, bebedouros e armários.
O presidente da Comissão de Desfazimento da Diretoria de Administração Sistêmica, Antônio Boroviec, explica que a doação dos bens inservíveis passa pelo processo de recebimento, catalogação e separação dos lotes para a distribuição.
“É uma ação que começou na atual gestão, e a doação dos itens auxilia na limpeza das unidades sem gerar custos para a Autarquia”, destacou.
A representante da Coorepam, Maria Raimunda Pereira, diz que os bens inservíveis são de grande serventia para a cooperativa de reciclagem e beneficiam todos os cooperados a partir da revenda.
“Essa doação ajuda muito nossos 24 cooperados. Levamos, fazemos a seleção, alguns utilizamos na cooperativa e os que não servem para uso nós vendemos e dividimos o valor entre todos os cooperados. Só temos a agradecer ao Detran pela parceria, que é de grande importância para nós”.
O secretário da Associação dos Catadores de Materiais Recicláveis de Várzea Grande, Daniel Pereira, também agradeceu a doação dos materiais do Detran. “Quando levamos os materiais para a associação, separamos o que é útil e vendemos como sucata para complementar a renda dos associados”, disse.
O presidente do Detran-MT, Gustavo Vasconcelos, destaca que a ação é uma questão de saúde pública, já que os mobiliários inservíveis acumulados podem se tornar locais para criadouros de aracnídeos e insetos causadores de doenças.
Fonte: odocumento