Terroristas ligados ao Estado Islâmico fizeram um ataque a uma escola no oeste de Uganda. O ato deixou 41 mortos e levou ao sequestro de seis pessoas. De acordo com o governo local, a maioria das vítimas é adolescente.
As autoridades ugandesas consideraram o ato o mais letal em uma década no país. As Forças Aliadas Democráticas (ADF, na sigla em inglês), grupo chamado de braço pelo Estado Islâmico, realizaram o ataque à escola em Uganda, na sexta-feira 16. Depois do ato, elas fugiram para a fronteira com o Congo, a cerca de dois quilômetros dali.
O Estado Islâmico e o ataque à escola em Uganda
Sylvester Mapozi, prefeito do conselho municipal de Mpondwe-Lhubiriha, onde ocorreu a tragédia, disse que 39 alunos foram mortos na escola. “Dentro da comunidade, enquanto eles [os terroristas] voltavam, eles também assassinaram duas pessoas, uma mulher e um homem”, informou. “Isso eleva o número de mortos para 41.”
De acordo com o prefeito, muitos dos mortos foram queimados e ficaram irreconhecíveis, enquanto outros estudantes ainda estão desaparecidos.
Mumbere Edgar Dido, 16 anos, disse que os terroristas chegaram ao seu quarto carregando facões e revólveres. “Eles continuaram a atirar pelas janelas, depois atearam fogo em nosso quarto enquanto estávamos lá dentro, antes de irem para a ala das meninas”, disse ele.
Segundo Olum de Mpondwe, líder da operação do exército contra a ADF, os terroristas ligados ao Estado Islâmico não fecharam a ala feminina durante ataque à escola em Uganda. Mas isso não os impediu de feri-las. “As meninas conseguiram sair, mas foram cortadas com facões enquanto corriam para se proteger, e outras baleadas”, relatou o militar à AFP.
Fonte: revistaoeste