O presidente da Autoridade Palestina (AP), Mahmoud Abbas, disse, neste sábado, 20, que a AP vai reavaliar o relacionamento que tem com os .
A declaração foi concedida um depois de os EUA vetarem um texto que pedia a adesão da como membro pleno da (ONU).
Para isso ocorrer, era necessária a aprovação do conselho e de 2/3 da Assembleia geral da ONU. O resultado ficou em 12 votos favoráveis, 1 contrário e 2 abstenções.
À agência de notícias WAFA, Abbas disse que as “posições hostis” do governo Biden despertaram uma “ira sem precedentes” no povo palestino. Para Abbas, isso pode intensificar ações terroristas.
Ele afirmou que a liderança irá reavaliar suas relações bilaterais com o país norte-americano para “proteger os interesses e direitos do povo”, ao contrário de seguir uma “visão norte-americana ou agendas regionais”.
Ainda não há clareza sobre as consequências práticas das declarações do político. Trata-se da crítica mais forte feita por Abbas desde o início do governo Biden. Até o momento, a Casa Branca não respondeu aos comentários do líder palestino.
Palestina tenta aderir à ONU desde 2011
Em 23 de setembro de 2011, a Palestina pediu para aderir à ONU. A solicitação de participação na entidade internacional foi uma tentativa de encerrar as tensões com Israel e fazer valer a solução de dois Estados.
Em documento encaminhado ao secretário-geral da ONU, em 2011, Abbas declarou ter a honra de, na qualidade do “único representante legítimo do povo palestino”, dizer que o estado da palestina é “amante” da paz e que aceita cumprir as obrigações contidas da Carta das Nações Unidas.
Apesar da petição, a Palestina nunca foi admitida como integrante pleno da ONU. Em vez disso, em 2012, obteve status de observadora.
Fonte: revistaoeste