A infelicidade no ambiente de trabalho tem sido um tema crescente de preocupação. Um estudo da , realizado em 2017, revelou que mais de 40% das pessoas se sentem infelizes em seus empregos.
Profissões como técnico de farmácia, engenheiro de projetos, professor e assistente administrativo estão entre as mais impactadas. Isso acontece em virtude de alguns fatores, como falta de oportunidades de crescimento, salários baixos, tarefas repetitivas, longas jornadas de trabalho e pressão constante.
Para combater esses problemas, algumas empresas têm investido em palestras, aplicativos e terapias on-line. O objetivo é melhorar a saúde mental de seus funcionários.
Reflexões sobre a infelicidade no trabalho
O filósofo sul-coreano Byung-Chul Han, em seu livro Sociedade do Cansaço, também aborda questões relacionadas ao ritmo exaustivo de trabalho e seus impactos na saúde mental.
Ele sugere uma reflexão sobre o ritmo biológico e a produtividade. Além disso, destaca a importância de encontrar um equilíbrio entre trabalho e descanso.
Se a saúde mental realmente se tornou uma prioridade para as corporações, seria importante refletir até que ponto as relações com o trabalho não estão na origem do problema”, afirmou o psiquiatra Jairo Bouer, em coluna publicada no portal UOL. “Assim, repensar as condições do emprego [como a carga horária], além das proteções e benefícios ao colaborador, poderiam ter um papel central na prevenção dos transtornos mentais.”
A seguir, veja a lista de trabalhos considerados mais infelizes, segundo Havard:
- Técnico de farmácia;
- Engenheiro de projetos;
- Professor;
- Assistente administrativo;
- Caixa;
- Diretor-geral;
- Analista de dados;
- Representante de atendimento ao cliente;
- Vendedor de varejo;
- Gerente de contas de vendas;
- Entregador;
- Caminhoneiro;
- Guarda de segurança; e
- Trabalhador noturno.
Os motivos são:
- Falta de oportunidades de crescimento e desenvolvimento profissional;
- Salários baixos;
- Tarefas repetitivas;
- Longas jornadas;
- Pressão constante;
- Distância hierárquica;
- Interação constante com problemas alheios;
- Responsabilidade elevada;
- Isolamento social;
- Exposição a condições climáticas adversas;
- Problemas de saúde associados à longa permanência em uma cadeira; e
- Dificuldade de conviver com amigos e familiares em horários diferentes.
Fonte: revistaoeste