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OMS alerta sobre o risco do vírus de Marburg

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O risco global de espalhamento do vírus de Marburg, da mesma família do Ebola, que causa surto na Guiné Equatorial, é baixo, informou comunicado publicado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), no sábado, 25. Em nível nacional, porém, ele é alto.

Ainda conforme a OMS, já se considerar a abrangência regional, no caso, o continente africano, o risco é moderado. “Os movimentos populacionais transfronteiriços são frequentes, e as fronteiras são muito porosas, entre os distritos de Ebebiyin e Nsock Nsomo, na Guiné Equatorial, Camarões e Gabão. Isso constitui um risco de propagação transfronteiriça”, explicou a OMS, em comunicado.

A doença de Marburg causa febre hemorrágica, com taxa de letalidade de até 88%, de acordo com a OMS, o que faz dela um dos vírus mais mortais do mundo. O quadro começa abruptamente, com febre alta, dor de cabeça e mal-estar intensos. O período de incubação do vírus varia de dois a 21 dias. Sintomas como diarreia, dor abdominal, cólicas, náuseas e vômitos podem começar no terceiro dia.

Manifestações hemorrágicas graves aparecem entre cinco e sete dias após o início dos sintomas. Em casos fatais, a morte ocorre mais frequentemente entre oito e nove dias após o início das manifestações clínicas.

O vírus é transmitido aos humanos por morcegos frugívoros e se espalha entre os humanos por meio do contato direto com os fluidos corporais de pessoas, superfícies e materiais infectados. Por ora, não há vacinas nem tratamentos antivirais.

Contudo, segundo a OMS, cuidados de suporte (reidratação com fluidos orais ou intravenosos) e tratamento de sintomas específicos melhoram a sobrevida do .

No dia 13 de fevereiro, a regional da OMS na África informou que a Guiné Equatorial havia confirmado seu primeiro surto do vírus de Marburg.

No comunicado do sábado, a agência internacional afirmou que, até o dia 21, o número cumulativo de casos da doença no país é de nove, e todos morreram.

Segundo a OMS, todas as nove vítimas estiveram em contato com um parente com os mesmos sintomas ou participaram do enterro de uma pessoa com sintomas compatíveis com o da enfermidade. A agência destaca que, neste momento, “pode haver cadeias de transmissão que não foram rastreadas”.

Fonte: revistaoeste

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