Já ouviu falar em “resiliência cerebral”? Cientistas comprovaram que proteger o ser humano da demência com exercícios mentais e vitaminas.
O neurologista Raphael Spera, membro da Academia Brasileira de Neurologia, e a psiquiatra nutricional norte-americana, Uma Naidoo, garantem com bases em pesquisas científicas que é possível, sim, prevenir este processo degenerativo do cérebro.
As atividades sugeridas vão de palavras cruzadas à leitura de livros com temas diversos, jogos que estimulam o raciocínio como xadrez e damas, trabalhos manuais do tipo de crochê e tricô. No caso das vitaminas, a lista é grande, mas a base é a do grupo de vitamina B.
Atividades benéficas
De acordo com o neurologista, existem pesquisas que indicam atividades e vitaminas capazes de proteger preventivamente o cérebro de futuras agressões, como a demência.
“Os mecanismos protetores são de atividade intelectual, como palavras cruzadas, mas com alternância de estímulos, ou seja, fazer coisas diferentes, não só uma atividade”, afirma Raphael.
O médico aposta que exercícios como “leitura de livros diferentes, tocar um instrumento musical, jogos de tabuleiro, como xadrez, dama, e até jogos de carta” podem ajudar a criar uma resistência cerebral.
Todo o tipo de atividade que trabalha o uso das mãos e o raciocínio do indivíduo podem ser favoráveis para o cérebro. Um exemplo que ele dá é o tricô e o crochê, por serem tarefas que exigem atenção e coordenação motora!
No entanto, segundo Raphael, o importante é que esses exercícios sejam feitos de forma alternada e constante.
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Vitaminas
Na avaliação de Uma, ter uma alimentação balanceada em vitaminas é um dos grandes fatores para impedir o declínio cerebral. “Um plano alimentar verdadeiramente eficaz é personalizado de acordo com as necessidades exclusivas de cada indivíduo”, afirmou.
Para evitar doenças que atuam no cérebro, como depressão, demência e outras deficiências, é preciso de uma dieta que inclua diversos tipos de vitaminas!
Segundo Uma, devemos priorizar algumas vitaminas em relação a outras. “O grupo de vitaminas que mais priorizo para manter meu cérebro jovem e saudável são as vitaminas do complexo B”, completou.
Alguns exemplos delas são as vitaminas B1, B2 e B3, porque possuem propriedades que ajudam a manter os tecidos cerebrais em funcionamento.
De acordo com o estudo da psiquiatra, a vitamina B1 (encontrada em legumes), também conhecida como tiamina, é fundamental para o funcionamento de nossas células e para o processo de metabolismo de nutrientes para a geração de energia.
Já a B2 (encontrada em iogurtes, legumes e salmão), ou riboflavina, atua como auxiliar de enzimas em nossas células que realizam reações importantes, no corpo e no cérebro.
A B3 (encontrada em legumes e salmão), ou niacina, “trabalha” com mais de 400 tipos de enzimas, produzindo materiais como colesterol e gordura, necessários ao funcionamento do corpo e para converter energia para todos os nossos órgãos.
Sabendo disso, eu te pergunto: está comendo certinho todas as vitaminas?
Com informações de CNN Brasil e Yahoo.
Fonte: sonoticiaboa