É preciso ter cuidado com a própria saúde mental quando somos do tipo sempre prontos para ouvir os problemas alheios – empáticos por natureza. Há precauções que devem ser tomadas. O bom ouvinte não é super herói, é humano como outro qualquer, alerta especialista em comportamento norte-americano.
Ele dá dicas simples e fáceis, como prestar atenção aos próprios limites, não se envolver demais em questões alheias e manter a empatia e o equilíbrio de forma saudável.
Pós-doutor em psicologia, Mark Travers diz que os ouvintes devem se cuidar para evitar comportamentos tóxicos e doentios. As sugestões dele são recomendações, não necessariamente ordens nem determinações. Veja abaixo.
3 Dicas simples e fáceis
Mark Travers não apresenta uma receita para ser um bom ouvinte e se proteger, mas faz sugestões de como conduzir a vida de forma mais leve e agradável.
Pense em você, não apenas no outro. Por vezes, escutar o próximo pode ser abrir mão de si mesmo. A introspecção pode ajudá-lo a chegar à raiz do seu hábito de ouvir e descobrir o que lhe traz consolo quando você está exausto por ele.
Mantenha a empatia com sabedoria.
Cuide-se para não assumir responsabilidades em excesso e ser envolvido em brigas que não são suas.
Leia mais notícia boa:
Quando uma pessoa desabafa, o ouvinte tende a assumir as dores e angústias de quem falou. Este peso pode afetar a saúde mental e física de quem acolheu. Cuidado.
O psicólogo adverte que ser um bom ouvinte é uma habilidade.
Porém, é preciso buscar um “equilíbrio saudável” para gerenciar as emoções de outras pessoas se quisermos ajudar alguém.
Mais uma vez, Mark Travers alerta: o bom ouvinte é um humano, não um super herói
Fonte: sonoticiaboa