A Administração Nacional do Patrimônio Cultural da China anunciou a descoberta tesouros em dois navios naufragados, no domingo 21. Além de joias, o acervo submarino contém porcelanas e garrafas com bebibas alcoólicas. Segundo o órgão, arqueólogos encontraram as embarcações em 2022, mas só veio a público agora.
Encontrados a quase 2 metros de profundidade a noroeste do Mar da China, os navios datam da dinastia Ming (1368-1644). Segundo os especialistas, os objetos achados estão bem preservados e possuem “alto valor histórico, científico e artístico”.
“Essa importante descoberta provou fatos históricos sobre como os chineses desenvolveram e usaram o Mar da China Meridional e viajaram para lá”, disseram as autoridades, no jornal South China Morning Post. “É um avanço para o estudo da história da China no desenvolvimento marinho, porcelana, comércio global e a Rota Marítima da Seda.”
Os funcionários do governo informaram que os pesquisadores encontraram 100 mil itens no primeiro navio. A embarcação cobria uma área de quase 10 mil metros quadrados.
Já o segundo navio, localizado a cerca de 20 quilômetros do primeiro, revelou diversos troncos de madeira processados e uma pequena coleção de cerâmicas, que deveriam estar a caminho da China.
Com base nos artefatos encontrados, os especialistas acreditam que o primeiro navio fazia parte do reinado do imperador Zhengde, enquanto o segundo, do imperador Hongzhi, ambos da dinastia Ming.
A descoberta demonstrou a importância da rota do Mar da China, além de ter ajudado a compreender o fluxo recíproco da Rota Marítima da Seda.
Fonte: revistaoeste