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O que é criação neurocompatível? 7 dicas de como fazer

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A criação neurocompatível é uma tendência que surgiu em 2015. Foi proposta por uma brasileira e se pauta nas ciências da antropologia e neurobiologia para fundamentar seus conceitos.

Essa metodologia considera mecanismos naturais das crianças, mas também leva em conta características individuais. Por exemplo, o medo de escuro, que tem origens evolutivas, mas carrega uma forte influência de cada humano.

Quer saber mais? Então continue a leitura e entenda tudo sobre a educação neurocompatível e descubra se ela é para vocês!

O que é criação neurocompatível?

A criação neurocompatível é um método de educação das crianças que visa o respeito mútuo e o diálogo. Tudo isso leva em conta a capacidade de compreensão para cada faixa etária. Nas palavras do próprio movimento, é uma criação que se baseia na dignidade humana.

Para isso acontecer, essa metodologia se baseia na ausência de punições e práticas que inferiorizam a criança, além da confiança nos processos de desenvolvimento infantil. Por exemplo, neste tipo de educação, o hábito da leitura nas crianças deve ser criado, não imposto.

Uma das críticas à criação neurocompatível aponta que os limites podem ser estabelecidos através do diálogo.

Você vai entender melhor esse ponto ao longo deste texto. Então, continue a leitura!

Menino criança sentado no chão da biblioteca lendo um livro em seu coloMenino criança sentado no chão da biblioteca lendo um livro em seu colo

Qual a origem da criação neurocompatível?

A criação neurocompatível surgiu a partir dos estudos da psicóloga Márcia Tosin, como uma busca para simbolizar a perspectiva evolucionista de um sistema nervoso “neutro”. Resumidamente, a educação deve ser compatível com os recursos e necessidades da espécie humana.

Desde o surgimento do termo, em 2015, vários profissionais se tornaram adeptos do movimento. Além disso, muitos papais e mamães têm optado por recorrer a esse tipo de criação na hora de educar os filhos.

Como ser uma mãe neurocompatível?

Para ser uma mãe neurocompatível, você precisa estabelecer uma relação de diálogo e respeito mútuo com os filhos. Ou seja, a família não deve ter uma hierarquia, deve ser uma rede de apoio, onde todos são importantes para a evolução geral.

Dessa maneira, é fundamental seguir os passos e fundamentos da educação neurocompatível. Ela pode valer, inclusive, quando o bebê é high need. Entretanto, sempre é válido ressaltar que o acompanhamento de um psicólogo é essencial em diversas situações.

A seguir, você verá como aderir à criação neurocompatível. Confira!

Como aplicar a criação neurocompatível?

De forma simples, basta basear a relação em um diálogo mútuo e ter em mente que os padrões do desenvolvimento são impostos pela nossa sociedade. Além disso, é essencial ter o acompanhamento de um profissional certificado pelo movimento neurocompatível.

Veja os passos para aplicar a criação neurocompatível. Nossa lista foi baseada nos princípios do próprio movimento. Confira:

1. Ampare seus filhos

O amparo e o acolhimento das crianças é fundamental para exercer uma relação transparente de respeito e apoio mútuo. Ou seja, não se deve castigar ou reprimir comportamentos. O que deve haver é uma conversa conforme a capacidade de compreensão dos pequenos.

Imagine que seu filho esqueceu de fazer um trabalho de escola, um lapbook, por exemplo. Nesse caso, não dê uma bronca ou castigue seu pequeno. Ao invés disso, acolha e explique os motivos pelos quais ele precisa manter os compromissos e como isso será importante para o futuro.

Mamãe amparando a sua filha menina chorandoMamãe amparando a sua filha menina chorando

2. Baseie o relacionamento na dignidade

Assim como não deve haver uma relação de poder entre pais e filhos, para a criação neurocompatível, a dignidade deve ser um dos pilares do relacionamento de vocês. Isso engloba situações físicas e emocionais.

A educação deve sempre seguir o ritmo do desenvolvimento da sua criança. Em casos específicos, como em um déficit de aprendizado ou uma suspeita de daltonismo, é fundamental buscar um profissional da saúde que realize um tratamento humanizado.

3. Confie no desenvolvimento da infância sem seguir padrões sociais

Uma criança vai se desenvolver no próprio ritmo. Muitas vezes, o próprio estado de crescimento biológico dos nossos filhos não permite avanços muito grandes. O importante aqui é que isso aconteça sem pressões.

Muitas vezes, os padrões impostos pela sociedade oprimem — e reprimem — tanto os pequenos quanto os papais e mamães. Na criação neurocompatível, é preciso libertar-se dessas “regras”. Isso pode começar, inclusive, pela escolha de roupas neutras para o seu bebê.

4. Entenda que regras são construídas socialmente

Assim como os padrões de desenvolvimento e comportamento, as regras e limites são construídos socialmente. Ou seja, eles têm relação com o contexto no qual as pessoas estão inseridas. Isso significa que eles não devem ser impostos.

Essa é uma das principais críticas ao movimento, citada no início deste texto. Contudo, cabe à mamãe e ao papai decidirem se concordam ou não com isso.

Para a criação neurocompatível, a criança vai entendendo os limites conforme tem contato com uma determinada realidade. Isso pode ser observado, por exemplo, ao adotar o primeiro cachorro para os filhos, a relação com o pet é aprendida com o tempo.

5. Tenha a criança como foco da criação

A educação deve ser centrada nas necessidades da criança. Ela é o ser mais vulnerável nas comunidades humanas. Por esse motivo, a educação deve ser feita em rede. Ou seja, todos têm a mesma importância, sem a presença de uma hierarquia.

Atitudes assim são importantes para ajudar a criança a lidar com o mundo. Além disso, podem ser essenciais para estimular a criatividade nos pequenos.

6. Siga o ritmo natural do desenvolvimento

Todas as pessoas envolvidas na educação da criança devem seguir o seu ritmo natural. Ou seja, pais, professores, pediatras e psicólogos precisam aceitar a maneira que a criança cresce naturalmente. Isso, é claro, considerando que não haja nenhum déficit de desenvolvimento.

Está gostando deste post? Aqui no nosso blog, nós damos várias dicas para mamães de primeira viagem e também para as mais experientes. Por exemplo, veja como conciliar a vida profissional e os filhos!

7. Entenda as etapas como conquistas

As grandes conquistas da vida de uma criança são: aprender a andar, desmame, leitura, escrita etc. Entenda esses marcos como pequenas metas ao longo do desenvolvimento.

Ao atingi-las, entenda que são conquistas e que são um passo importante na vida dos seus pequenos. Para ajudar nessas etapas, lembre-se de aproveitar as brincadeiras para desenvolver seu bebê!

O que você achou desses passos para aplicar a criação neurocompatível? Me conta aqui nos comentários!

Ah, e não saia daí porque ainda tem muito conteúdo sobre esse tema. OK?

Menino deitado em sua cama com as mãos no rosto chateadoMenino deitado em sua cama com as mãos no rosto chateado

Quais os benefícios da criação neurocompatível?

Os benefícios de uma criação neurocompatível envolvem independência, autoconfiança e leveza na criação dos filhos. Veja uma lista com os 7 benefícios da criação neurocompatível:

  • Resiliência;
  • Independência;
  • Autoestima;
  • Autoconfiança;
  • Libertação do sentimento de culpa sobre o comportamento dos filhos;
  • Ressignificação da infância;
  • Melhora na relação entre a família.

Quais são as bases da criação neurocompatível?

A criação neurocompatível tem suas bases na ciência e na evolução humana. Por esse motivo, os principais alicerces desse movimento são: psicologia evolucionista, antropologia e neurobiologia.

Confira mais sobre cada uma delas:

Psicologia evolucionista

Para essa vertente da psicologia, nosso cérebro evoluiu para resolver os problemas do nosso contexto, como mostra um dossiê sobre o assunto.

Então, para a educação neurocompatível, as necessidades alimentares de uma criança ou o seu choro surgem porque o processo evolutivo fez com que os bebês tivessem essa prioridade.

Neurobiologia

A neurobiologia é um ramo da ciência que busca entender o Sistema Nervoso Central. A contribuição dessa área para a criação neurocompatível está no entendimento das reações das crianças e seus motivos.

Outro ponto muito importante para acompanhar o desenvolvimento das crianças é entender se elas estão na altura certa para a idade.

Antropologia

Por fim, mas não menos importante, a antropologia estuda o ser humano e seu contexto de forma geral. Então, ela se baseia nos estudos da cultura, e nas construções sociais.

Dessa maneira, a criação neurocompatível entende que os aspectos culturais e os costumes da comunidade influenciam no desenvolvimento dos bebês.

Então, mamãe, o que você acha da criação neurocompatível? Lembre-se que ela não deve ser tomada como verdade absoluta e, independentemente de qual seja a sua, o acompanhamento de um psicólogo especialista é essencial. Conte, aqui nos comentários, a sua opinião e a sua experiência com esse método de educação.

Em todos os casos, as formas de educar os filhos devem ser adaptadas à sua realidade. De todo modo, é essencial que a família toda esteja em harmonia. Por falar nisso, veja nossas dicas para deixar sua criança na moda e saiba como aproveitar!

Fonte: blog brandili

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