Em 2023, o Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 2,9%, informou nesta sexta-feira, 29, o . O setor de maior destaque no ano passado foi o agronegócio, com alta de 15,1%. Em seguida, aparecem serviços, com crescimento de 2,4% e indústria, com 1,6%.
O PIB totalizou R$ 10,9 trilhões em 2023. Já o PIB per capita alcançou R$ 50.193,72, um avanço real de 2,2% ante o ano anterior.
A taxa de investimento em 2023 foi de 16,5% do PIB, o que representa uma queda em relação a 2022, quando o índice ficou em 17,8%. A taxa de poupança também foi menor em 2023 (15,4%) do que em 2022 (15,8%).
Frente ao terceiro trimestre, na série com ajuste sazonal, o PIB apresentou estabilidade. No trimestre, a indústria avançou 1,3%, os serviços apresentaram variação positiva de 0,3%, enquanto a agropecuária recuou 5,3%.
Em relação ao quarto trimestre de 2022, o PIB avançou 2,1%, 12º resultado positivo consecutivo nesta base de comparação. A agropecuária registrou estabilidade, enquanto a indústria avançou 2,9%, e o setor de serviços cresceu 1,9%.
Veja os principais números do PIB de 2023
Notícia em atualização
Aumento da produção e ganho de produtividade impulsionaram agronegócio e o PIB em 2023, diz IBGE
O crescimento do PIB do agronegócio decorreu, principalmente, do crescimento da produção e do ganho de produtividade na agricultura, informou o IBGE.
Segundo o Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA/IBGE), várias culturas registraram crescimento de produção no ano de 2023. Os principais destaques são a soja (27,1%) e o milho (19%), que alcançaram produções recordes na série histórica.
Por outro lado, algumas lavouras registraram queda na estimativa de produção anual, como, por exemplo, trigo (-22,8%), laranja (-7,4%) e arroz (-3,5%).
Já na indústria, o destaque positivo foi o setor de extrativismo, que cresceu 8,7% devido, principalmente, à alta na extração de petróleo e gás natural e de minério de ferro. Atividades de eletricidade e gás, água, esgoto e gestão de resíduos também cresceram (6,5%).
Já as indústrias de transformação apresentaram desempenho negativo (-1,3%), causado principalmente pela queda na fabricação de produtos químicos, de máquinas e equipamentos, de metalurgia e da indústria automotiva. A construção também registrou queda (-0,5%).
No setor de serviços, todas as atividades apresentaram crescimento: atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados (6,6%); atividades imobiliárias (3,0%); outras atividades de serviços (2,8%); informação e comunicação (2,6%); transporte, armazenagem e correio (2,6%); administração, defesa, saúde e educação públicas e seguridade social (1,1%) e comércio (0,6%).
Fonte: revistaoeste