O , associação civil atuante na defesa de acionistas minoritários no mercado de capitais, anunciou que vai entrar com uma ação judicial contra a por exercício abusivo do poder de controle a posição do governo federal de intervir na gestão das estatais com a indicação de cargos políticos e proposta de rodízio de conselheiros.
A entidade estuda a possibilidade de que a seja punida e vai ajuizar uma ação de responsabilidade no caso da .
De acordo com o , a proposta do de promover uma espécie de rodízio entre conselheiros indicados em empresas estatais é um retrocesso.
A medida, anunciada pelo ministro , da , no último dia 12 de março teria o condão de “oxigenar” os conselhos.
“É preciso preservar a independência e a transparência na gestão das empresas estatais. Os conselheiros devem ser escolhidos por critérios técnicos e por prazos que permitam que os profissionais conheçam e dominem os meandros da empresa”, afirma Eduardo Silva, Presidente do .
Os de Companhias com capital aberto na e são responsáveis pela formulação de políticas de longa duração e de necessária continuidade.
Desta forma, se torna essencial que os membros do estejam envolvidos ativamente na gestão dos resultados, no monitoramento do desempenho e no estabelecimento de metas das companhias.
A ingerência do governo vai de encontro às melhores práticas de governança corporativa.
Além da Petrobras, outras empresas estão sofrendo intervenção do governo
Além das companhias como e Eletrobras terem sofrido críticas do , há o caso da , na qual o Governo quis exercer a escolha de seu CEO via do .
“Estas empresas representam para os investidores estrangeiros a própria brasileira e a falta de previsibilidade e de estabilidade nas políticas das Companhias pode afugentar investimentos estrangeiros e domésticos, prejudicando o desenvolvimento econômico e a geração de empregos no país”, ressalta Silva.
Outro fator visto com preocupação pelo é a recente ingerência do governo na política de dividendos da .
A estatal perdeu R$ 55,3 bilhões em valor de mercado após a retenção dos dividendos extraordinários, o que evidencia o impacto negativo das decisões governamentais sobre o desempenho da empresa e a crise confiança dos investidores.
Na avaliação do , a postura do governo demonstrou falta de compromisso com os acionistas e um descaso com o patrimônio dos investidores.
Fonte: revistaoeste