Um dos homens mais ricos e poderosos do mundo, Bill Gates comprou uma participação minoritária de 3,8% na Heineken, o gigante holandês de bebidas e segunda maior cervejaria do mundo, atrás apenas da AB Inbev, cujos acionistas são o trio brasileiro Jorge Paulo Lemann, Carlos Alberto Sicupira e Marcel Telles.
A Heineken controla, além da cervejaria principal de mesmo nome, ainda marcas como Amstel e Sol. Bill Gates, o fundador da Microsoft, desembolsou quase US$ 1 bilhão — o equivalente a R$ 4,6 bilhões. As ações compradas por Gates eram da Femsa, a engarrafadora mexicana da Coca-Cola que opera também lojas de conveniência. Na semana passada, a Femsa anunciou os planos de se desfazer da participação que mantinha na Heineken.
O negócio soa aparentemente um luxo de um bilionário que gosta de cerveja. Não é o caso. Em entrevista, cerca de cinco anos atrás, Gates confidenciou que não costuma manter lanches em casa, nem cervejas. “Não sou um grande apreciador de cervejas. Quando estou em algum ambiente específico, como um jogo de beisebol, por exemplo, bebo cerveja light para entrar na vibe. Desculpe desapontar os verdadeiros bebedores de cerveja”.
Gates comprova, assim, que negócios são negócios.
Leia outros textos de Bruno Meyer na coluna publicada na Edição 152 da Revista Oeste
Fonte: revistaoeste