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10 erros na alimentação de quem tem colesterol alto

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Considerado um dos vilões da saúde cardiovascular, o é produzido pelo organismo e também é obtido pela dieta. É importante saber que existem dois tipos de colesterol: o LDL, que é conhecido como colesterol “ruim”, e o HDL, considerado bom por proteger o coração e os vasos sanguíneos.

É comum que, ao receber um diagnóstico de colesterol alto, a pessoa comece a fazer mudanças na alimentar. O problema é que, se essas alterações não forem acompanhadas por um profissional de saúde, o indivíduo pode comprometer a saúde ao fazer escolhas inadequadas.

A seguir, acompanhe quais são os principais erros na alimentação de quem tem colesterol alto.

1. Deixar de comer carne vermelha

Não é preciso excluir totalmente a das refeições, mas vale a pena reduzir a frequência e a quantidade: o ideal é limitar o consumo para 500 g por semana, ou seja, cerca de cinco bifes.

Além disso, a recomendação é dar preferência para cortes magros, como maminha, músculo, patinho, coxão mole, lagarto e filé mignon, que têm menos gorduras. Sempre que possível, opte por preparações assadas, cozidas ou grelhadas.

2. Cortar as gorduras

Não é saudável eliminar a da dieta. Mesmo quem tem colesterol alto precisa consumi-las regularmente, já que elas oferecem energia, ajudam a aumentar a saciedade e contribuem com a absorção de .

No entanto, é preciso evitar as gorduras saturadas e trans, que tendem a aumentar o risco de aterosclerose (entupimento das artérias pela gordura) e infartos.

Aposte em gorduras “boas”, que podem ser encontradas em alimentos como , , oleaginosas e peixes (, e , por exemplo).

3. Abandonar os ovos

Os também já levaram a fama de aumentar o colesterol “ruim” do organismo. Mas já foi comprovado cientificamente que apenas em excesso (acima de 12 unidades por dia) ele pode interferir nas taxas e ser prejudicial à saúde. Por isso, consumir com moderação é a indicação de especialistas.

4. Não consumir fibras

Alimentos ricos em solúveis ajudam a eliminar o LDL do organismo. Isso porque impedem o acúmulo de gorduras e ajudam que sejam excretadas quando estão em quantidades excessivas.

As fibras estão presentes em cereais, principalmente na , em frutas, legumes e leguminosas. Além disso, consumir mais fibras faz bem para a digestão e contribui com o funcionamento intestinal.

5. Apostar no óleo de coco

Considerado uma “gordura do bem”, o é derivado da polpa da fruta. Porém, é fonte de gordura saturada —ele tem mais do que a manteiga— e rico em , um tipo de gordura que serve como reserva de energia.

O consumo em excesso aumenta os níveis de colesterol HDL, o colesterol total e os triglicerídeos do corpo. Portanto, o ideal é ingerir em pequenas quantidades, como uma alternativa para outras gorduras.

O óleo de coco tem mais gordura saturada do que a manteiga - Getty Images - Getty Images
O óleo de coco tem mais gordura saturada do que a manteiga

Imagem: Getty Images

6. Beber álcool em excesso

O consumo em excesso de bebida alcoólica também ajuda no aumento dos níveis de colesterol na corrente sanguínea. Não há uma quantidade de álcool considerada segura pelos especialistas.

Apesar de algumas pesquisas apontarem que pequenas doses podem ser benéficas para o coração, sabe-se que a bebida aumenta a pressão arterial, o risco de e os níveis de triglicerídeos no sangue. Portanto, vale a pena consumir com moderação e em ocasiões especiais.

7. Abusar do açúcar

Uma dieta rica em alimentos açucarados faz com que o fígado produza mais colesterol “ruim” enquanto diminui a quantidade de colesterol “bom” no corpo. As calorias extras do excesso de açúcar também alteram os triglicerídeos.

É importante limitar a quantidade de no dia a dia: consumir menos doces, refrigerantes, carboidratos refinados e verificar a quantidade do item nos rótulos.

8. Comer frituras e ultraprocessados

Alimentos ultraprocessados e frituras estão repletos de gorduras saturadas e trans, o que eleva o colesterol “ruim” do organismo, além de reduzir o colesterol “bom”.

Por isso, sempre que possível, é importante evitar itens industrializados (como sorvetes, biscoitos recheados, salgadinhos, macarrão instantâneo) e também frituras, como batata frita.

9. Acreditar em receitas “milagrosas”

Regularmente, é possível encontrar dietas ou alimentos “milagrosos” que prometem diminuir o colesterol “ruim” do organismo de forma rápida. Ao receber um diagnóstico de colesterol alto, é fundamental buscar orientações de profissionais de saúde em relação à dieta e hábitos de saúde.

De qualquer forma, não é recomendado deixar de consumir alimentos por conta própria ou fazer dietas radicais. Para ter saúde, a indicação é manter refeições equilibradas repletas de nutrientes que ajudam no funcionamento do corpo.

10. Culpar sempre a dieta

A alimentação é importante para controlar o LDL, mas é válido saber que 70% são produzidos pelo próprio organismo (no fígado) e apenas 30% vêm da dieta.

Na maioria das vezes, o colesterol alto é causado pelo , , obesidade e também devido a fatores genéticos. Portanto, ter bons hábitos de saúde, como fazer atividade física regularmente e abandonar vícios, também são atitudes eficazes para controlar o problema.

Fontes: Andrea Pereira, nutróloga do Hospital Israelita Albert Einstein e cofundadora da ONG Obesidade Brasil; Larissa Freire dos Santos, nutricionista do Hospital Japonês Santa Cruz (SP); Clarissa Soares, nutricionista do Hospital HSANP; Filipe Brito, nutricionista e professor da Universidade de Fortaleza.

Considerado um dos vilões da saúde cardiovascular, o é produzido pelo organismo e também é obtido pela dieta. É importante saber que existem dois tipos de colesterol: o LDL, que é conhecido como colesterol “ruim”, e o HDL, considerado bom por proteger o coração e os vasos sanguíneos.

É comum que, ao receber um diagnóstico de colesterol alto, a pessoa comece a fazer mudanças na rotina alimentar. O problema é que, se essas alterações não forem acompanhadas por um profissional de saúde, o indivíduo pode comprometer a saúde ao fazer escolhas inadequadas.

A seguir, acompanhe quais são os principais erros na alimentação de quem tem colesterol alto.

1. Deixar de comer carne vermelha

Não é preciso excluir totalmente a das refeições, mas vale a pena reduzir a frequência e a quantidade: o ideal é limitar o consumo para 500 g por semana, ou seja, cerca de cinco bifes.

Além disso, a recomendação é dar preferência para cortes magros, como maminha, músculo, patinho, coxão mole, lagarto e filé mignon, que têm menos gorduras. Sempre que possível, opte por preparações assadas, cozidas ou grelhadas.

2. Cortar as gorduras

Não é saudável eliminar a da dieta. Mesmo quem tem colesterol alto precisa consumi-las regularmente, já que elas oferecem energia, ajudam a aumentar a saciedade e contribuem com a absorção de .

No entanto, é preciso evitar as gorduras saturadas e trans, que tendem a aumentar o risco de aterosclerose (entupimento das artérias pela gordura) e infartos.

Aposte em gorduras “boas”, que podem ser encontradas em alimentos como , , oleaginosas e peixes (, e , por exemplo).

3. Abandonar os ovos

Os também já levaram a fama de aumentar o colesterol “ruim” do organismo. Mas já foi comprovado cientificamente que apenas em excesso (acima de 12 unidades por dia) ele pode interferir nas taxas e ser prejudicial à saúde. Por isso, consumir com moderação é a indicação de especialistas.

4. Não consumir fibras

Alimentos ricos em solúveis ajudam a eliminar o LDL do organismo. Isso porque impedem o acúmulo de gorduras e ajudam que sejam excretadas quando estão em quantidades excessivas.

As fibras estão presentes em cereais, principalmente na , em frutas, legumes e leguminosas. Além disso, consumir mais fibras faz bem para a digestão e contribui com o funcionamento intestinal.

5. Apostar no óleo de coco

Considerado uma “gordura do bem”, o é derivado da polpa da fruta. Porém, é fonte de gordura saturada —ele tem mais do que a manteiga— e rico em , um tipo de gordura que serve como reserva de energia.

O consumo em excesso aumenta os níveis de colesterol HDL, o colesterol total e os triglicerídeos do corpo. Portanto, o ideal é ingerir em pequenas quantidades, como uma alternativa para outras gorduras.

O óleo de coco tem mais gordura saturada do que a manteiga - Getty Images - Getty Images
O óleo de coco tem mais gordura saturada do que a manteiga

Imagem: Getty Images

6. Beber álcool em excesso

O consumo em excesso de bebida alcoólica também ajuda no aumento dos níveis de colesterol na corrente sanguínea. Não há uma quantidade de álcool considerada segura pelos especialistas.

Apesar de algumas pesquisas apontarem que pequenas doses podem ser benéficas para o coração, sabe-se que a bebida aumenta a pressão arterial, o risco de e os níveis de triglicerídeos no sangue. Portanto, vale a pena consumir com moderação e em ocasiões especiais.

7. Abusar do açúcar

Uma dieta rica em alimentos açucarados faz com que o fígado produza mais colesterol “ruim” enquanto diminui a quantidade de colesterol “bom” no corpo. As calorias extras do excesso de açúcar também alteram os triglicerídeos.

É importante limitar a quantidade de no dia a dia: consumir menos doces, refrigerantes, carboidratos refinados e verificar a quantidade do item nos rótulos.

8. Comer frituras e ultraprocessados

Alimentos ultraprocessados e frituras estão repletos de gorduras saturadas e trans, o que eleva o colesterol “ruim” do organismo, além de reduzir o colesterol “bom”.

Por isso, sempre que possível, é importante evitar itens industrializados (como sorvetes, biscoitos recheados, salgadinhos, macarrão instantâneo) e também frituras, como batata frita.

9. Acreditar em receitas “milagrosas”

Regularmente, é possível encontrar dietas ou alimentos “milagrosos” que prometem diminuir o colesterol “ruim” do organismo de forma rápida. Ao receber um diagnóstico de colesterol alto, é fundamental buscar orientações de profissionais de saúde em relação à dieta e hábitos de saúde.

De qualquer forma, não é recomendado deixar de consumir alimentos por conta própria ou fazer dietas radicais. Para ter saúde, a indicação é manter refeições equilibradas repletas de nutrientes que ajudam no funcionamento do corpo.

10. Culpar sempre a dieta

A alimentação é importante para controlar o LDL, mas é válido saber que 70% são produzidos pelo próprio organismo (no fígado) e apenas 30% vêm da dieta.

Na maioria das vezes, o colesterol alto é causado pelo , , obesidade e também devido a fatores genéticos. Portanto, ter bons hábitos de saúde, como fazer atividade física regularmente e abandonar vícios, também são atitudes eficazes para controlar o problema.

Fontes: Andrea Pereira, nutróloga do Hospital Israelita Albert Einstein e cofundadora da ONG Obesidade Brasil; Larissa Freire dos Santos, nutricionista do Hospital Japonês Santa Cruz (SP); Clarissa Soares, nutricionista do Hospital HSANP; Filipe Brito, nutricionista e professor da Universidade de Fortaleza.

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