Para seu segundo filme como roteirista, Christopher Nolan se inspirou em seu fascínio pelos sonhos. Isso leva à história de A Origem, onde Dom Cobb, um ladrão habilidoso que se tornou especialista na arte de roubar os segredos dos indivíduos dentro de seu próprio subconsciente, recebe a missão de implantar uma ideia na mente da pessoa. O cineasta levou cerca de dez anos para completar seu cenário particularmente complexo.
Ao desviar os códigos do filme de espionagem, Christopher Nolan conduz assim o espectador para um labirinto onírico, correndo o risco, por vezes, de o perder pelo caminho. De fato, desde seu lançamento em 2010, A Origem continuou alimentando teorias e dividindo os fãs, especialmente por causa de seu final aberto.
O site OnBuy também o colocou em primeiro lugar no ranking dos “filmes mais confusos da história do cinema”, com nada menos que 80.090 buscas mensais na internet. De acordo com o referido estudo, o filme de Nolan ficou em primeiro lugar na lista dos filmes que mais geram confusão: ou seja, mais buscas a respeito da combinação de seu título com termos como “explicação”, “significado”, “final explicado”, entre outros, com uma média de 80.090 pedidos de esclarecimentos por mês.
Realizada por um elenco cinco estrelas — incluindo Leonardo DiCaprio, Marion Cotillard, Elliot Page, Joseph Gordon-Levitt e Tom Hardy — esta obra ambiciosa também se beneficia de um incrível senso de direção, efeitos especiais impressionantes e com uma trilha sonora intensa de Hans Zimmer.
Outras tantas razões para seu grande sucesso nos cinemas (829 milhões de dólares em receita mundial). O filme também foi premiado na 83º edição do Oscar, de onde saiu com quatro estatuetas.
Fonte: adorocinema