Já estabelecido como a maior adaptação de games de todos os tempos, Super Mario Bros. está próximo de bater US$ 1 bilhão na bilheteria global. Com cerca de US$ 890 milhões enquanto este texto é redigido, a animação deve se tornar o primeiro filme a atingir tal marca em 2023 muito em breve.
Parte da segurança da afirmação acima não está relacionada apenas ao sucesso do filme por parte do público, mas também por outra questão: o longa da Illumination e da Universal Pictures ainda não chegou em um de seus principais públicos, o Japão.
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A demora na estreia do país asiático não se dá por problemas de distribuição, mas por uma escolha da própria Nintendo. A empresa mãe do mascote, desde o início da produção do projeto, já tinha determinado que existiriam duas versões para a história de Mario, Luigi, Peach e Bowser.
Shigeru Miyamoto, criador do personagem, tem a explicação: “Já que estávamos criando este filme tanto no Japão quanto nos Estados Unidos, nós pensamos que deveríamos fazer uma versão japonesa também”, afirma. “Quando decidimos fazer o longa-metragem, nós discutimos criar um roteiro tipicamente japonês desde o início. Mesmo que víssemos o roteiro em inglês, seria difícil entender as sutis nuances.”
Ao que parece, essa nova versão terá algumas adaptações para o público do país oriental, com piadas, expressões e situações que façam sentido para quem conheceu o personagem a partir de sua versão japonesa. O longa estreia por lá na próxima sexta-feira, 28 de abril. Em breve, novos detalhes devem ser divulgados.
A adição do Japão na receita com certeza facilitará a entrada do filme na lista de animações mais rentáveis da indústria cinematográfica. Por enquanto, o longa segue em exibição nos cinemas brasileiros.
Fonte: adorocinema