Quais são os 100 maiores filmes da história? Revista elege clássico do terror como vencedor e vai te surpreender

A chegada do fim do ano é recheada de retrospectivas que celebram as melhores produções que pipocaram em múltiplas telas mundo afora durante os últimos meses.

Além do período que se encerra em alguns dias, a trajetória do cinema já passou do seu primeiro século de existência. Para celebrar esse momento, a Variety, um dos veículos mais importantes da cobertura de entretenimento e que completou 117 anos recentemente, divulgou sua primeira lista de “100 melhores filmes de todos os tempos”.

Os longas foram escolhidos a partir de centenas de títulos enviados por mais de 30 críticos, escritores e editores da revista com o intuito “refletir a bela e estonteante variedade da experiência de ir ao cinema”.

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Até chegar ao topo do ranking, há belas notas sobre projetos de terror como Alien – O oitavo passageiro, O Massacre da Serra Elétrica, O Silêncio dos Inocentes, Carrie, a Estranha, O Iluminado, O Labirinto do Fauno, O Bebê de Rosemary, entre outros.

Para a surpresa de muitos, o filme que ganhou a almejada primeira posição é um aclamado suspense de Alfred Hitchcock. Psicose lidera a seleção não apenas por ser considerado um dos melhores filmes do icônico cineasta, mas por, segundo os jornalistas, “nos mostrar, em cada momento sinistramente sinistro, como a própria vida passou a parecer uma casa de diversão suspensa sobre um abismo.”

Animações? Temos! O primeiro Toy Story está no 95º, já que “mesmo com a evolução da tecnologia – liberando a forma até então renderizada à mão – nada superou aquela primeira animação”, de acordo com o portal. Meu Amigo Totoro, de Hayao Miyazaki, e Bambi, de 1942, também foram lembrados.

Se você está se perguntando se há filmes de super-heróis, Batman: O Cavaleiro das Trevas se posta como um representante dos personagens com capas esvoaçantes. De acordo com a Variety, o longa de Christopher Nolan “tem a grandiloquência do filme urbano noir e o senso maduro do mal para corresponder às suas ambições operísticas”.

Esse filme é considerado um dos melhores de todos os tempos, mas sempre esquecemos que ele existe

O Brasil está representado por um longa dos anos 1980, Pixote, a Lei do Mais Fraco. A trama acompanha o protagonista interpretado por Fernando Ramos após ser abandonado por seus pais. Roubando para se manter, o jovem sobrevive se tornando um pequeno traficante de drogas, cafetão e assassino, mesmo tendo apenas onze anos.

Os escritores da Variety lembram que o país ainda estava sob controle ditatorial quando Héctor Babenco dirigiu o longa descrito como uma “chocante denúncia de quão terrivelmente as autoridades vinham tratando os meninos de rua em São Paulo, testando os limites do que a censura estatal permitia na época”. Eles definem a película como “uma cápsula do tempo e de ponta,  especialmente em sua representação imparcial da amiga trans de Pixote, Lilica”.

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