Você se lembra dos seus piores pesadelos quando criança? Inspirado nessa temática, Skinamarink, terror experimental lançado em alguns festivais de cinema de 2022, vem conquistando público e crítica, contando, até o momento, com 100% de aprovação no Rotten Tomatoes – o principal agregador de críticas cinematográficas, mundial.
Com previsão de chegada aos cinemas internacionais no dia 13 de janeiro, o filme busca inspiração nos medos que tínhamos na infância, mesclando um roteiro pouco explícito a uma ambiência soturna para entregar uma das premissas mais originais para o gênero nos últimos anos.
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QUAL É A HISTÓRIA DE SKINAMARINK?
Mutiny Pictures
Na trama, duas crianças acordam no meio da noite e logo colocam-se a procurar pelo pai, que precisou sair de casa. Na busca pelo patriarca, os dois dão início a uma caminhada sem rumo pelo local, apenas para perceber que, de uma hora para a outra, portas e janelas começam a desaparecer, levando outros acontecimentos estranhos a permearem o ambiente.
Um dos grandes acertos de Kyle Edward Ball, cineasta responsável pela obra, se dá pelo enfoque na ambientação em detrimento do enredo, em uma produção onde as sensações acabam tendo um peso maior do que a própria história. Desta forma, assistir ao filme com as luzes locais estrategicamente apagadas, em total silêncio, torna os últimos 15 minutos do longa-metragem uma das experiências mais intensas que você vai experimentar em termos de filmes de terror.
DIRETOR É CONHECIDO NO RAMO DO CINEMA AMADOR
Especialista em curtas-metragens, Ball possui um canal no YouTube chamado Bitesized Nightmares, onde apresenta sua coletânea de obras assustadoras. Para levar Skinamarink ao mainstream, o diretor precisou contar com um crowfunding que o fez arrecadar por volta de US$15 mil; o suficiente para dar vida ao seu projeto.
Em entrevista à Variety, ele ainda revelou que a ideia por trás da obra nasceu dos relatos de diversas pessoas, que compartilharam pesadelos parecidos com o que ele sempre sonhava: encontrar-se sozinho em casa, de madrugada, na infância.
Fonte: adorocinema
