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Ciência & Saúde

Pesquisa revela os tipos de papel que mais causam cortes: saiba quais evitar

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Três físicos da Universidade Técnica da fizeram um ranking dos tipos de papel que mais causam aqueles cortinhos ardidos e incômodos nos dedos e publicou os resultados no periódico especializado Physical Review E.

Não se preocupe, ninguém precisou testar nas próprias mãos: eles usaram gelatina balística, uma substância que simula a consistência do humano e é usada nas ciências forenses para simular a penetração de projéteis de nos nossos músculos.

A conclusão foi simples: papéis muito finos, na casa dos 30 micrômetros (µ⁢m) de espessura, não são bons em causar cortes porque eles acabam amassando em vez de penetrar na pele.

Já os papéis muito grossos, nos arredores dos 100 µ⁢m, são tão espessos que a pressão se distribui por uma área maior e não é suficiente para abrir caminho na sua… cútis sedosa (rs).

O meio termo entre esses extremos é a espessura letal: 65 µ⁢m. Esse é mais ou menos o papel acinzentado usado em jornais. Outra letal que se enquadra aqui são as folhas usadas pelas antiquíssimas impressoras de impacto (não é do seu tempo? Refresque a memória aqui).

Foi possível, inclusive, criar uma faquinha bastante afiada com papel de impressora de pressão, que conseguiu descascar um pepino, cortar uma maçã e até tirar lascas de um peito de frango (ele já estava assado).

Para ter uma noção do a que você se expõe na rotina do escritório, portanto, basta memorizar a distribuição de diferentes tipos de papel ao longo do gradiente de espessuras. Dos mais finos para os mais grossos, temos:

Lenços de papel
Papel higiênico
Revistas; —-> Perigo!
Jornais; —–> Perigo!
Sulfite de escritório comum —-> Razoavelmente perigoso.
de boa qualidade
Papel-cartão
Papel fotográfico

Quem diria: a Super impressa é um risco para os seus dedos. Só não deixe de nos comprar por causa disso!

 

 

 

Fonte: abril

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