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Agronegócio

Servidor público investe em produção de conserva após capacitação do Senar-PR

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Muitas atividades que se iniciam como hobby acabam se tornando uma fonte de renda extra para a família. No entanto, para transformar uma atividade em negócio é preciso mais do que talento. A capacitação profissional é determinante para a viabilidade do investimento. Isso aconteceu com o servidor público e produtor José Antônio Meneguello que, a partir de cursos do Senar-PR, passou a investir na produção de conservas.

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Inicialmente, o que começou como passatempo na cozinha para consumo próprio deu origem à empresa Dolleo Conservas Artesanais, em Japurá, na região Noroeste do Estado. Meneguello produzia conservas de gengibre, principalmente porque o filho pedia. Com a ideia de aprender novas receitas, o servidor público participou de duas capacitações do Senar-PR. Sendo uma voltada para produção artesanal de conservas, molhos e temperos, e outra com foco em geleias, doces pastosos e de corte.

“Aprendi técnicas novas, como pasteurização, fechamento a vácuo das embalagens” — José Antônio Meneguello

“Com o curso, adquiri conhecimento e coloquei em prática. Deu mais confiança naquilo que eu fazia. Aprendi técnicas novas, como pasteurização, fechamento a vácuo das embalagens, para fazer a produção ser mais eficiente. Com isso, fui aumentando a quantidade e a variedade das conservas”, conta.

De acordo com as informações da CNA, após passar pelas capacitações, seu filho, Leonardo Meneguello, deu um empurrão nos negócios da família. Ele trabalhava em uma indústria no município de São Tomé, ao lado de Japurá, e começou a levar conservas de gengibre para os colegas. “O pessoal adorou e começou a pedir mais”, relembra José Antônio.

As conservas

Com isso, vieram então as conservas de alho e de quiabo, geleias de abacaxi com pimenta e sunomono ( fatiado agridoce). Com o sucesso dos produtos, veio a ideia de comercializá-los. Pai e filho tornaram-se sócios, com José Antônio no comando da cozinha e Leonardo, responsável pela parte comercial. O , inclusive, surgiu em referência ao filho – os colegas de chamavam de “conservas do Leo”. “Ele foi o maior incentivador dessa história”, diz José Antônio.

Além disso, na esteira do cardápio mais diversificado, também veio a regularização do negócio. Os Meneguello investiram em uma cozinha industrial, criaram rótulo e código de barras para os produtos e fizeram o licenciamento junto à vigilância sanitária.

“Uma coisa foi levando a outra. Com a regularização, conseguimos aumentar a clientela porque podemos vender em todo o comércio. Entregamos para mercados, açougues, padarias, também temos vendedores que trabalham para a gente”, afirma.

Hoje, o cardápio da empresa conta com 13 produtos, entre conservas, geleias, compotas e temperos. A pimenta e o pepino utilizados na fabricação provêm de cultivo próprio da família, que mora no campo. O objetivo, segundo José Antônio, é expandir a produção, tanto das matérias-primas quanto dos produtos artesanais. “Ainda é um negócio paralelo, mas o plano é focar nisso”, almeja.

Fonte: canalrural

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