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Agronegócio

Reforma Tributária: Por que as Confederações Pequem Alíquotas Diferenciadas Para Cada Setor?

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As confederações ligadas ao setores de agropecuária (CNA), comércio (CNC), transportes (CNT), saúde (CNSaúde) e cooperativas (CNCoop) divulgaram nesta terça-feira (18) um manifesto propondo mudanças nas propostas de reforma tributária que tramitam do (PEC 45/2019 e PEC 110/2019).

O principal ajuste solicitado se refere à adoção de diferentes alíquotas nos novos tributos “que se aproximem das realidades atuais de carga incidentes sobre os respectivos setores”. As confederações também alegam que a reforma deve considerar as particularidades dos seus diferentes sistemas de produção para garantir “um crescimento econômico sustentável e distribuído”.

“Não faz sentido reduzir a carga sobre todos os bens nacionais e importados para aumentar sobre os alimentos e serviços, que geram tanta riqueza e em todo o país”, diz o texto.

Crí à proposta de alíquota única

Ainda no manifesto, CNA, CNC, CNT, CNSaúde e CNCoop criticam a proposta de alíquota única para bens e serviços. A medida traria “um pesado aumento de impostos” sobre setores estratégicos no Brasil.

Na avaliação das entidades, a reforma acarretará elevação geral nos preços dos alimentos (mais de 22% sobre a cesta ), dos transportes, da , da mensalidade escolar, da saúde (mais de 38% sobre medicamentos e 22% sobre planos de saúde), do advogado, do turismo, da ginástica, do lazer, da segurança e de diversos outros serviços.

“Considerando que a população nacional está concentrada nas classes C, D e E, se a carga tributária de impostos sobre o consumo subir para 25% ou mais, os brasileiros teriam menos acesso aos serviços e alimentos. Haveria um forte aumento da informalidade. A reforma tributária destruiria parte importante do setor produtivo existente”, dizem as entidades.

Outro impacto negativo seria no emprego. De acordo com as confederações, os setores de serviços são os mais intensivos em mão de obra e estão espalhados por cada cidade do Brasil, além de ter maior participação feminina e empregar mais a população de baixa renda.

“Os setores econômicos signatários deste manifesto têm plena convicção de que o Brasil não pode errar na Reforma Tributária e, por isso, defendem que as propostas não podem onerar e prejudicar os diferentes setores econômicos e a população brasileira. É possível e necessário buscar consensos para avanços verdadeiros”, informa o texto.

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Fonte: canalrural

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