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Turismo

Como evitar atitudes negativas nos países andinos: dicas essenciais para uma viagem tranquila

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Quando vão a Cusco, localizada 3.400 metros acima do nível do mar no Peru, muitos visitantes costumam sofrer com o mal de altitude, chamado também de “mal da montanha” ou de “soroche”, pelos peruanos.

Acredita-se que essa tenha sido a causa da morte do turista brasileiro Clederson Marques, que faleceu na última sexta-feira (12) em uma viagem de trem entre Machu Picchu Ollantaytambo (caminho de volta a Cusco). Segundo autoridades locais, o óbito ocorreu após uma parada cardíaca e amigos relataram à Agência Andina que Marques estava sofrendo com os sintomas do mal de altitude desde o dia anterior.

O soroche ocorre em locais com altitudes superiores a 2.300 metros, onde a pressão atmosférica é menor, o que diminui a concentração de oxigênio no ar. Com a falta de oxigênio, o corpo se esforça mais e apresenta sintomas. Entenda abaixo quais são eles e como amenizá-los:

Sintomas do mal de altitude

Os sintomas típicos são náuseas, dores de cabeça, tontura, perda de apetite, insônia, falta de ar, inchaço das mãos e pés e aceleração cardíaca. A respiração também acelera quando se está em altas altitudes, o que pode causar desidratação e contribuir para a piora do soroche. Em casos mais graves, os sintomas evoluem para edemas pulmonares ou cerebrais.

Como tratar os sintomas do mal de altitude

É preciso dar um tempo para o corpo se acostumar com a altitude e a menor quantidade de oxigênio no ar. A melhor estratégia para combatê-lo é tomar água aos poucos, mas constantemente; realizar a subida de forma gradual; e não fazer muito esforço no dia em que chegar na cidade montanhosa.

Comer bem, trocar alimentos gordurosos por ricos em carboidrato, evitar bebidas alcoólicas e recorrer ao chá ou às balas de coca podem ajudar. Buscar por soroche pills, feitas com ácido acetilsalicílico, cafeína e salófeno, também é uma opção, mas consulte antes um médico. Se forem tratados corretamente, os sintomas desaparecem em um ou dois dias. Não é incomum, contudo, que visitantes necessitem de atendimento médico e inclusive de aplicação de oxigênio até que os sintomas amenizem.

Cusco é uma cidade que costuma nocautear quem a visita porque está a 3400 metros de altitude. Já quem sai de Cusco e vai para Machu Picchu de trem costuma ver uma melhora dos sintomas porque a cidade inca está a 2430 metros de altitude, um pouco mais próximo do nível do mar.

Também é possível se preparar antes da viagem com a prática de exercícios físicos (o bom condicionamento ajuda a reduzir os sintomas, embora não tenha efeito protetor) e a ingestão de alimentos ricos em ferro, como bife de fígado, gema de ovo e folhas verde-escuras, já que o mineral produz a hemoglobina, responsável pelo transporte de oxigênio no corpo.

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Fonte: viagemeturismo

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