O primeiro pedágio de livre passagem do Estado de São Paulo começa a funcionar nesta quarta-feira, 4, na rodovia federal SP-333, no município de Itápolis, conforme anuncia a concessionária .
Nessa rodovia, 100% da operação será automática, sem cabines de pedágio. Ainda no segundo semestre, a modalidade de cobrança começará na praça de Jaboticabal.
Conhecido como free flow, a ideia é que o motorista use as rodovias sem precisar passar pelas barreiras físicas de pedágio, o que promete agilizar o trânsito, reduzir impactos ambientais e baixar o preço da tarifa.
A cobrança é feita conforme com a distância percorrida pelo veículo a cada pórtico. O processo é automático e a concessionária cobrará o valor na fatura mensal da tag instalada no veículo — independentemente da empresa escolhida pelo motorista (Sem Parar, ConectCar, Veloe, Greenpass e Move Mais).
Para veículos sem a etiqueta para pagamento digital, a orientação é quitar o valor devido no site da concessionária, por meio de um sistema em fase de implementação. O prazo de pagamento será de até 15 dias. Quem não quitar a tarifa estará sujeito a multa de evasão no valor de R$ 195,23.
Os motoristas que têm etiquetas podem contar com descontos ao passar pelo free flow. O benefício varia de 5% a 96% e inclui veículos de passeio e veículos comerciais.
Iniciado há pouco mais de um ano, o sistema free flow já estava em funcionamento no Brasil em dois Estados. Rio de Janeiro (na Rio-Santos) e (na ERS-122, na ERS-240 e na ERS-446) já contavam com a tecnologia.
Em breve, segundo a concessionária, também terão o sistema de pedágio sem cancelas. Entre elas, SP-055 (Padre Manuel da Nóbrega), SP-088 (Mogi-Dutra) e SP-098 (Mogi-Bertioga).
Pórticos com sistema de câmeras, antenas e sensores vão operar o processo. Isso permitirá que os usuários sigam viagem sem precisar parar em cabines ou reduzir a velocidade.
A implantação do sistema faz parte do contrato firmado pela EcoNoroeste com o Governo do Estado de São Paulo. O plano prevê a substituição de todas as praças de pedágio por pórticos de cobrança, de forma gradual, até o sétimo ano da concessão.
Fonte: revistaoeste