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Fiat e Jeep: Novos modelos ‘Carros 2.0’ sofrem com vazamento de óleo. Saiba mais!

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Proprietários de modelos da e da Jeep com motor 2.0 turbodiesel, como Toro, Renegade, Compass e Commander, recorrem a uma peça do carro Marea para resolver um vazamento de óleo no motor. Esse problema pode levar à baixa pressão e à redução de vida útil do veículo.

Conforme um boletim écnico emitido pela Jeep, divulgado pelo UOL, o cliente ou reparador notou o vazamento por meio de alguns sinais:

  • Mancha de óleo deixada pelo veículo piso da garagem;
  • Merejamento ou gotejamento na região de união do câmbio e motor;
  • A presença de merejamento ou sujidade entre o cárter e o bloco do motor;
  • Cheiro de óleo queimado, que pode revelar um vazamento nas partes quentes do motor;
  • Luz indicativa de baixa pressão de óleo no painel de instrumentos.

Ao UOL, o engenheiro mecânico André de Maria, especialista em problemas crônicos e proprietário do , explica que o problema é grave. O vazamento de óleo do motor ocorre pelo retentor do virabrequim entre o motor e a transmissão.

“No boletim técnico da Jeep, a orientação é analisar o vazamento de óleo e, caso seja nesse retentor, substituí-lo por um novo”, explica De Maria. “A questão é que esse novo, original de fábrica, não está sendo efetivo. Ele sofre um desgaste anormal, tipo uma depressão, no local onde o do retentor toca o metal.”

Solução encontrada pelos donos de Fiat e Jeep

Para solucionar a questão, De Maria e diversos reparadores do Brasil usaram outros retentores no lugar do indicado pela marca.

“Estamos usando os retentores da Elring ou da Corteco para os motores do Marea 2.4, que seria o mesmo tipo de bloco de motor e dimensão de apoio do virabrequim do motor 2.0 turbodiesel atual da Fiat/Jeep”, explicou o engenheiro.

Jeep Fiat vazamento óleoJeep Fiat vazamento óleo
Fiat Marea 2.4 Automático | Foto: Divulgação/Fiat/Carblog

O mecânico Fabiano Cardoso Ciecielski, em um vídeo pubicado no canal da Oficina Motortech, explica que a fabricante Stellantis substituiu os antigos retentores com mola por peças com lábio rígido para aumentar a durabilidade. No entanto, isso provocou outro problema.

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“Conforme o uso, de tanto o virabrequim girar no retentor, começa a sofrer uma cava”, informa Ciecielski. “Se colocarmos o retentor novo, de lábio rígido, há uma grande tendência a vazar. Porém, usamos o retentor do Marea, cuja aplicação é a mesma, que vem com mola e tem uma resistência maior ao virabrequim, mesmo que ele tenha as imperfeições.”


Estêvão Júnior é estagiário da em São Paulo. Sob supervisão de Edilson Salgueiro

Fonte: revistaoeste

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