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Tecnologia

Descubra o que falta para o Twitter/X voltar a funcionar plenamente no Brasil

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Pouco antes do fim do prazo estabelecido pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), o Twitter/X nomeou uma representante legal para o Brasil. A escolha se deu na noite desta sexta-feira, 20. . Ela exercia a mesma função quando o magistrado determinou o bloqueio da plataforma.

Desde 17 de agosto, a empresa de Elon Musk fechou o escritório no Brasil. À época, o empresário sul-africano alegou perseguição do ministro do STF. O Twitter/X estava sem representante legal desde aquele dia.

Quando determinou o bloqueio da plataforma, Alexandre de Moraes citou dois motivos:

  • a recusa da rede social em bloquear perfis com supostamente antidemocráticas; e
  • o não pagamento de multas aplicadas.

Agora, o bloqueio dos perfis começou a ser executado. As multas foram pagas compulsoriamente. Se o STF considerar que os requisitos foram atendidos, o Twitter/X pode ser reativado. No entanto, é improvável uma decisão da Suprema neste fim de semana.

A escolha da nova representante do Twitter/X no Brasil

Os advogados Sérgio Rosenthal e André Zonaro Giacchetta assumiram a defesa do Twitter/X no processo que levou ao bloqueio da plataforma no Brasil. Contudo, a representação legal envolve poderes mais amplos. Para se ter ideia, o encarregado dessa função responde efetivamente pela empresa.

Por isso, Rosenthal e Giacchetta comunicaram ao STF sobre a nomeação de Rachel de Oliveira Villa Nova Conceição como representante legal do Twitter/X. No documento, sustentam que a indicação da advogada demonstra a intenção da plataforma de atender às ordens do STF.

A decisão ocorre depois de a advogada brasileira Vanessa Souza, atualmente morando na Inglaterra, ter declinado do convite do Twitter/X por motivos “estritamente pessoais”.

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Uma procuração a que a agência de notícias Reuters teve acesso, assinada em 13 de setembro, dava a Vanessa Souza poderes para representar a empresa de perante a Justiça brasileira, inclusive no STF, onde uma decisão do ministro Alexandre de Moraes bloqueou a plataforma no país.

A Reuters informou que a desistência também foi motivada por notícias de que a plataforma teria descumprido deliberadamente uma decisão do STF ao mudar os provedores de rede da empresa, de modo a burlar o bloqueio determinado por Moraes no fim de agosto.

Depois da atualização de rede do Twitter/X, que restaurou o acesso aos usuários brasileiros, a empresa divulgou uma nota afirmando que a não visava a trazer a plataforma de volta ao Brasil em descumprimento da , mas, sim, garantir a qualidade dos serviços em outros países da região.

Fonte: revistaoeste

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