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Tecnologia

Apenas 10% dos sites do governo são acessíveis para deficientes, aponta estudo

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A pesquisa da consultoria BigDataCorp e do Movimento Web para Todos () revelou que apenas 10% dos sites governamentais brasileiros são acessíveis para pessoas com deficiência.

O estudo, que está em sua quinta edição, avaliou a experiência de de sites por pessoas com deficiência no Brasil.

A entidade analisou 26,3 milhões de sites ativos no Brasil, número 11% maior que em 2023. Desses, 90% apresentaram algum problema de acessibilidade nos cinco testes. Somente 10% não tinham falhas.

Mulher em frente a um notebook com a palma da mão em frente à tela, a fim de ilustrar linguagem de librasMulher em frente a um notebook com a palma da mão em frente à tela, a fim de ilustrar linguagem de libras
O Estudo, Que Está Em Sua Quinta Edição, Avaliou A Experiência De Uso De Sites Por Pessoas Com Deficiência No Brasil | Foto: Reprodução/Freepik

Em 2023, 97,7% dos sites apresentaram problemas, com apenas 2,3% sem falhas.

Declarações e análises sobre acessibilidade dos sites

Thoran Rodrigues, CEO da BigDataCorp, classificou o fato de quase todos os sites governamentais ainda apresentarem problemas de acessibilidade de “alarmante”.

“Apesar das variações dos dados ao longo dos anos, é visível que há uma necessidade urgente de ações mais efetivas”, afirmou.

Houve uma pequena melhoria na conformidade com os testes em todas as categorias, com aumentos de 1 a 2 pontos porcentuais, em comparação ao anterior. Em 2022, a média de conformidade era de 0,3%, subindo para 2,6% em 2023 e 3,3% em 2024.

Estabilidade e crescimento em áreas específicas

Reinaldo Ferraz, especialista em acessibilidade do NIC.br, destacou a estabilidade e o leve crescimento nos formulários e links, o que considera positivo.

As imagens com descrição tiveram um aumento significativo na conformidade, mas ainda há melhorias.

“O salto no porcentual de imagens com descrição de 15,8% em 2022 para 42,8% neste ano surpreende, talvez em razão das ferramentas de geração automática de descrições ou outro recurso desconhecido”, observou Ferraz. “O problema é que não conseguimos mensurar a qualidade dessas descrições, se elas efetivamente descrevem as imagens publicadas nas páginas.”

Fonte: revistaoeste

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