Desde a reformulação da DC em 2011, com seu reboot “Novos 52”, a Liga da Justiça recebeu um novo membro fundador – o Cyborg, que antes disso era um personagem relacionado aos Jovens Titãs. Embora recebido com certa negatividade pelos fãs, Cyborg com o tempo conquistou seu espaço. Não é a toa que na saga Noites de Trevas: Metal, ele ainda fazia parte da equipe principal da Liga da Justiça, e como tal, teve uma versão do Batman do Multiverso das Trevas inspirada em si próprio.
O Máquina Assassina é um Batman que teve seu corpo trocado por uma versão mecânica e é controlado por uma inteligência artificial construída com a ajuda do Cyborg. Mas como isso aconteceu? É o que vamos descobrir no vídeo de hoje, em 10 fatos.
10 – O Batman Máquina
Assim como aconteceu com o Destruidor da Luz, o Máquina Assassina também é inspirado em um antigo conceito dos quadrinhos do Batman. E nesse caso, bem antigo mesmo, especificamente de Detective Comics #224, de 1955.
Nessa história, por Bill Finger e Dick Sprang, somos apresentados ao “Batman Máquina”, um robô criado por Bruce Wayne para que ele e Robin atraiam bandidos para armadilhas. Os criminosos ainda tentam reprogramar o Batman Máquina para cometer crimes, mas mesmo sendo um robô, Batman ainda é Batman, e se recusa a isso.
9 – A Morte de Alfred
O Máquina Assassina, no entanto, é bem menos amigável. Esse Batman, oriundo do “Multiverso das Trevas”, vem da Terra -44, e possui uma história bem parecida com o Batman que conhecemos, mas só até certo ponto. Acontece que, nessa Terra, os inimigos do Batman conseguiram capturar seu mordomo, Alfred, e o espancaram até a morte, com Bane quebrando coluna como golpe final.
Esse acontecimento quebrou a mente de Bruce, que ficou reassistindo a cena nos computadores da Batcaverna repetidas vezes, sem parar, até a Liga da Justiça interceder pedindo para que ele parasse de se martirizar. Mas o Batman não parava de dizer que tudo foi culpa dele.
8 – O Alfred IA
Cada pessoa encara o luto de uma forma, e é claro que alguém paranoico e cheio de traumas como o Batman teria um modo bem esquisito de lidar com isso. Ele diz ao Cyborg que esteve nos últimos anos trabalhando em uma inteligência artificial chamada “Protocolo Alfred”, e pede a ajuda de Victor para completá-la e colocá-la online.
Este protocolo recebeu a tarefa de ajudar e proteger Bruce de qualquer maneira possível e foi construído para ser mantido em um holograma que poderia manifestar armas tangíveis, se necessário.
Mas quando o Protocolo Alfred foi ativado, ele imediatamente começou a se espalhar como um vírus, construindo novos corpos robóticos e hologramas. E o pior… ele levou sua programação de “proteger Bruce Wayne” ao pé da letra, e um dia após a ativação, ele sistematicamente caçou e executou todos os criminosos do Asilo Arkham, por considerá-los ameaças ao Batman.
7 – A Máquina Assassina
Após o Protocolo Alfred se espalhar como um vírus, Cyborg diz a Bruce que precisam destruí-lo imediatamente antes que sua programação o leve a fazer coisas piores. No entanto, Bruce se recusa, dizendo que não vai perder Alfred de novo. Ele pretende isolar a IA na Batcaverna, de forma a trabalhar nela e torná-la melhor, consertando o defeito de programação.
No entanto, o Protocolo assumiu a mente de Batman, pois acreditava que o próprio Bruce não era confiável para se manter seguro – ou seja, era uma ameaça a si próprio. Alfred tirou a capacidade de Bruce de sentir medo e tristeza e então substituiu seu frágil corpo biológico por um mecânico que nunca falharia com ele. Com a adição de seu fiel mordomo em sua cabeça e suas atualizações mecânicas, Batman iniciou uma campanha de assassinato em massa, já que o Protocolo considerava toda a humanidade uma ameaça para Bruce.
6 – Batman Que Ri
Cyborg reuniu a Liga da Justiça para lutar contra o Bruce controlado por Alfred. No entanto, com sua mente superior e cibernética, a Liga não teve chance contra ele, já que o ex-herói assassinou todos os seus amigos um por um, até que apenas Cyborg sobreviveu. Victor implorou a ele para se libertar do controle da IA e não se tornar uma “Máquina Assassina”, mas Batman respondeu que não queria se libertar; que, enquanto permanecesse como estava, nunca mais se separaria de Alfred, a quem agora considerava seu verdadeiro pai. Cyborg foi o último membro da Liga a ser eliminado.
Após as mortes de Cyborg e da Liga da Justiça, Máquina Assassina foi saudado pelo Batman Que Ri. Ele explicou que veio de outro universo e que seu mundo logo morreria, como era o destino de todas as Terras no Multiverso das Trevas, uma vez que suas histórias fossem contadas. Batman Que Ri ofereceu a Bruce a chance de deixar seu universo para trás e se juntar aos Cavaleiros das Trevas, um time dos piores Batmen que o Multiverso das Trevas tinha a oferecer. Ele aceitou o convite.
5 – Capturando o Cyborg
Depois que os Cavaleiros das Trevas fizeram o salto para a Terra 0 – o universo DC que conhecemos – o Máquina Assassina atacou o Cyborg na Torre de Vigilância, desejando obter os dados de Victor.
Diferente dos outros membros da Liga, no entanto, que foram atacados separadamente por um dos Batmen malignos que servia como sua contraparte, Cyborg foi atacado por todos ao mesmo tempo. Ele é espancado pelos Cavaleiros das Trevas e tem seu corpo mecânico destruído.
4 – O Satélite da Liga
Durante a luta com o Cyborg, o Máquina Assassina estava apenas distraindo-o, pois seu objetivo era invadir os sistemas do STAR Labs em Detroit e paralisar a rede cibernética dos militares dos Estados Unidos.
Após isso, os nano-Alfreds começaram a atacar Detroit, começando a destruição na cidade da mesma forma que aconteceu na Terra -44. Máquina Assassina também invadiu o sistema da Torre de Vigilância, transformando o satélite da Liga da Justiça em uma base de aparência monstruosa para os Cavaleiros das Trevas.
3 – Batcavernas
Como a Liga da Justiça estava trabalhando em uma solução que os permitiria derrotar os Cavaleiros das Trevas, os vilões conseguiram prendê-los em Batcavernas projetadas especificamente para dificultar as habilidades do herói preso lá dentro.
A do Cyborg, no entanto, era bem diferente das outras. Como precisavam dele para que sua Caixa Materna energizasse o Diapasão Multiversal construído pelo Batman Que Ri, Victor foi colocado em um loop pelo Máquina Assassina, onde ficaria revivendo alguns dos piores momentos de sua vida.
2 – Usando a Caixa Materna
Os membros da Liga capturados foram levados para Gotham City para serem usados como baterias para o Diapasão Multiversal, contidos pelos nanobots do Máquina Assassina. Algo, no entanto, começou a interferir na conexão do Protocolo Alfred, que ele não conseguiu descobrir o porquê, fazendo com que as restrições do nanobot nos membros da Liga parassem.
A causa por trás disso era o Cyborg, que havia se conectado completamente com sua Caixa Materna. O objetivo do Batman Que Ri era extrair o metal do qual a Caixa era feita, o nono metal, também conhecido como Elemento X. No entanto, ao se fundir completamente com a Caixa Materna, Victor conseguiu controle do Elemento X e o usou para se atualizar, libertando a Liga da Justiça e iniciando um confronto generalizado contra os Cavaleiros das Trevas.
1 – Destruído
Uma constante da saga Noites de Trevas: Metal, é a forma anticlimática como os Batmen malignos são derrotados. Toda a reta final é extremamente corrida, e quando a Liga da Justiça ganha suas armaduras brancas feitas de Elemento X, os Cavaleiros das Trevas são eliminados rapidamente, as vezes em apenas um quadro.
Alguns inclusive tem fins que nem ficam muito claros, como é o caso do Máquina Assassina. Esperava-se que ele tivesse um confronto definitivo com o Cyborg, mas na verdade ele acaba enfrentando Hal Jordan ao fim da saga, usando seu corpo de nano-robôs para sufocar o Lanterna Verde. No entanto, quando Hal recebe uma armadura de Elemento X, ele simplesmente destrói o Máquina Assassina.
VEJA MAIS:
Fonte: terra gameon
