O presidente do , Valdemar Costa Neto, prestou depoimento à Polícia Federal (PF) nesta quinta-feira, 22. A oitiva, realizada na sede da corporação em Brasília, ocorreu no contexto da Operação Tempus Veritatis.
O dirigente partidário prestou depoimento por cerca de quatro horas. Ele chegou à sede da PF às 14h30 e só deixou o local às 18h10.
Segundo o advogado Marcelo Bessa, Valdemar respondeu a todas as perguntas feitas pelos agentes federais. Postura diferente da adotada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, que também compareceu a PF nesta quinta, — e sem responder a questionamentos.
A defesa de Bolsonaro alegou, em conversa com jornalistas, que a estratégia de permanecer em silêncio se deu em razões de decisões judiciais. Conforme registrou , os advogados Fabio Wajngarten e Paulo Bueno reclamam de não terem acesso aos autos envolvendo as denúncias feitas pelo tenente-coronel , ajudante de ordens da durante o governo Bolsonaro.
Além de Valdemar e de Bolsonaro, outras 12 pessoas prestaram depoimento à PF em Brasília:
- General Augusto Heleno, ex-ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional;
- Anderson Torres, ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal;
- Marcelo Câmara, coronel do Exército e ex-assessor especial da Presidência da República;
- Mário Fernandes; ex-ministro substituto da Secretaria-Geral da Presidência da República;
- Tércio Arnaud, ex-assessor de Bolsonaro;
- Almir Garnier, ex-comandante geral da Marinha;
- Paulo Sérgio Nogueira, ex-ministro da Defesa;
- Cleverson Ney Magalhães, coronel do Exército;
- general Braga Netto, ex-ministro da Defesa, ex-ministro-chefe da Casa Civil e candidato a vice-presidente na chapa de Bolsonaro na ;
- Bernardo Romão Correia Neto, coronel do Exército;
- Bernardo Ferreira de Araújo; e
- Ronald Ferreira de Araújo Júnior.
, quando a PF deflagrou a Tempus Veritatis. Ex-assessor especial da Presidência da República, Filipe Martins também está detido desde o mesmo dia.
Ex-deputado federal e atual presidente nacional do PL, partido que abriga Bolsonaro e alguns de seus principais aliados, Valdemar Costa Neto também chegou a ser detido em meio à deflagração da Operação Tempus Veritatis. Inicialmente, o dirigente partidário seria alvo apenas de mandado de busca e apreensão, mas acabou .
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, a Valdemar no início da noite de 10 de fevereiro.
Fonte: revistaoeste